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Goiás: namorado matou diarista e jogou corpo em cisterna, diz polícia

De acordo com Polícia Civil de Goiás, suspeito admitiu autoria do crime e que escondeu o corpo da mulher em Cristianópolis, sudeste goiano

atualizado

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Arquivo pessoal
Luiza Helena, que foi morta pelo namorado após desentendimento com ele
1 de 1 Luiza Helena, que foi morta pelo namorado após desentendimento com ele - Foto: Arquivo pessoal

Goiânia – Um dia depois de ser preso em uma casa no município de Paranã (TO), o namorado de uma diarista levou os policiais, nesta segunda-feira (16/5), até o local onde o corpo de Luiza Helena Pereira Lima, de 38 anos, foi escondido. Segundo a Polícia Civil de Goiás, Francisco Joaquim Bispo admitiu que matou a mulher e jogou o cadáver em uma cisterna em Cristianópolis, no sudeste goiano.

A polícia informou que o homem admitiu a autoria do crime depois de juntar vestígios e elementos que confirmaram que ela foi assassinada por ele. A suspeita é de que ele tenha praticado o crime por ciúmes da mulher. O preso disse aos policiais que esganou a vítima até a morte.

Exame papiloscópico e de impressões digitais do suspeito foram juntados pela polícia durante a investigação.

A mulher foi vista pela última vez na noite do dia 6 deste mês, na casa de parentes, no bairro Jardim das Acácias, em Aparecida de Goiânia, na região metropolitana da capital, onde teria se desentendido com o então namorado.

Durante a investigação, a Polícia Civil cumpriu diligências na divisa do estado de Goiás com o Tocantins, para onde o suspeito havia fugido.

Dia das Mães

O irmão de Luiza Helena, Magno Pereira de Lima, de 42, contou ao Metrópoles, na semana passada, que a família estava, na sexta-feira (6/5), reunida para programar e definir as comemorações do Dia das Mães. A diarista e o namorado teriam se desentendido nessa oportunidade.

Segundo Magno, a mulher tem três filhos, de 11, 17 e 20 anos. Na ocasião, a doméstica teria comentado que queria terminar o relacionamento, que seria abusivo. Segundo ele, a irmã foi vista pela última vez por volta das 22h daquela sexta. Ela não compareceu ao almoço marcado para o domingo (8/5).

A família conta ainda que a última visualização dela no aplicativo de mensagem WhatsApp foi no sábado (7/5) de manhã, mesmo período em que Joaquim esteve na residência em que o casal morava, no Jardim Eldorado, em Aparecida de Goiânia. Ele teria levado pertences de Luiza, dentre eles roupas e documentos pessoais, além de ter tomado R$ 300 emprestados com a irmã dele.

Ciúmes

“Ele é muito ciumento, se mudou para dentro da casa dela. Descobrimos que ele fingia ser uma boa pessoa, mas já agrediu outras duas ex-mulheres, já tem um histórico de brigas, não paga pensão”, disse o irmão.

“Ele esteve na casa dela no sábado para buscar roupas e toalhas, falou para o meu pai que ela estava na 44 [pólo têxtil em Goiânia] com a irmã dele, mas ela não foi lá. Ele não teve a capacidade de deixar a minha irmã onde pudéssemos encontrar”, afirmou Magno.

O Metrópoles não encontrou contato da defesa do suspeito até o momento em que publicou este texto, mas o espaço segue aberto para manifestações.

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