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Goiás libera em 50% o número de alunos na volta às aulas presenciais

Nota técnica com a ampliação foi divulgada nesta sexta (30); sindicato dos professores é contra o retorno presencial das aulas

atualizado

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Fotografia colorida de carteiras infileiradas em uma sala de aula vazia
1 de 1 Fotografia colorida de carteiras infileiradas em uma sala de aula vazia - Foto: Divulgação

Goiânia – Nota técnica do governo de Goiás apresentada nesta sexta-feira (30/7) confirma a ampliação de 30% para 50% o número de alunos presenciais em sala de aula em todos os níveis educacionais do estado. O documento, da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), começou a ser elaborado há 15 dias. Ele impacta diretamente o retorno às aulas presenciais, previsto para a próxima segunda-feira (2/8).

Entre as recomendações, permanecem os protocolos de biossegurança estabelecidos pelo Comitê de Operações Estratégicas (COE) do Estado de Goiás, além do distanciamento mínimo com um raio de um metro entre os alunos e de dois metros entre o professor e os estudantes na sala de aula.

“Ampliação da capacidade do regime presencial deverá ocorrer somente se as instituições de ensino apresentarem as condições necessárias para a aplicação e monitoramento do protocolo”, diz o documento. Destaca-se que o aumento no regime pode ser gradual.

Conforme a nota, cada instituição terá autonomia para fazer de acordo com deliberação interna. Vale lembrar: o retorno no 2 de agosto na rede pública estadual ocorre em regime híbrido, combinando atividades presenciais e remotas, bem como rodízio de turma de alunos para todos serem contemplados. São cerca de 1.008 unidades escolares e 530 mil alunos.

Ainda de acordo com a nota técnica, “os profissionais da educação foram considerados como grupo prioritário e que um grande percentual já foi vacinado com, pelo menos, 1 dose contra SARS-Cov-2 [Covid-19]“.

O documento se baseia na deliberação do COE, do dia 21 de julho, no qual foi apresentado que o retorno às aulas presencias que se iniciou em outubro de 2020 “aconteceu, sem notificação à SES, de ocorrências de casos secundários com nexo causal confirmado, dentro das instituições de ensino”.

Posicionamento contrário

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (Sintego) é contrário à volta às aulas presenciais. A presidente da entidade, Bia de Lima, afirmou ao portal Mais Goiás que está propensa a pedir que a categoria não retorne.

Ela esteve em audiência nesta sexta (30/7) com a secretária de Educação, Fátima Gavioli, para pedir a suspensão da volta presencial. No entanto, disse que a titular da pasta está irredutível.

De acordo com Bia, o sindicato solicitou a antecipação da segunda dose da vacina contra a Covid-19 para a categoria, mas o pedido não foi atendido pelo governo. “O risco em Goiás está alto e o Sintego entende que não é hora de voltar”, disse ela.

Conforme painel on-line da Covid-19 da SES-GO, a ocupação de leitos de UTIs dos hospitais estaduais é de 84% – adulto – e 82% infantil. Já a ocupação de das enfermarias está em 58% adulto e 93% pediátrico.

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