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Goiás: homem é condenado a 18 anos de prisão por matar tia e sobrinho

Três réus passaram por júri popular, mas dois foram absolvidos. Crime foi praticado em outubro de 2018, em Goiânia

atualizado

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Rodrigo Cintra e Débora Veríssimo foram assassinado a tiros em Goiânia, Goiás
1 de 1 Rodrigo Cintra e Débora Veríssimo foram assassinado a tiros em Goiânia, Goiás - Foto: Reprodução

Um homem foi condenado, nessa quarta-feira (31/8), a 18 anos e 8 meses de reclusão, em regime inicialmente fechado, por matar a tiros uma mulher e o sobrinho dela, na porta de casa, em Goiânia. O Conselho de Sentença absolveu outros dois acusados pelo crime, praticado em 2018, no Conjunto Vera Cruz II, região sudoeste da capital.

De acordo com a decisão, Ygor Murilo dos Reis foi condenado pela morte de Débora Veríssimo dos Passos, de 49 anos, e Rodrigo Cintra dos Passos, de 26. Darci Gama dos Reis Neto e Gabriel Batista Rodrigues foram absolvidos. O Metrópoles não encontrou contato de familiares da vítima e da defesa dos réus para se manifestarem.

O crime foi praticado em 2 de outubro de 2018. De acordo com o Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO), Rodrigo estava na porta de casa lavando o carro, um Hyundai HB20, no momento em que homens chegaram e atiraram. Em seguida, a tia dele apareceu no portão e também foi baleada. Os dois morreram no local.

Na época do crime, segundo a investigação, amigos da família relataram que os dois deveriam ter sido mortos por engano e que o verdadeiro alvo seria o irmão de Rodrigo, que era perseguido no bairro.

Segundo a denúncia, Gabriel e Ygor foram ao local do crime com um adolescente, cumprindo ordens de Darci. De acordo com o MP-GO, todos eles integravam uma gangue, da qual o irmão de Rodrigo também fazia parte.

O alvo dos disparos, segundo o processo, seria o irmão de Rodrigo. No entanto, ao chegarem no local, os suspeitos viram Rodrigo dentro de um carro e acharam que era o alvo deles. Por isso, nesse momento, dois deles saíram do veículo e atiraram contra o jovem.

Imediatamente depois de ouvir os tiros, a tia do rapaz saiu na porta de casa e, também, foi baleada. Segundo a denúncia, eles atiraram contra ela com o objetivo de que ela não contasse quem seria o autor do homicídio. Ela também morreu no local.

O juiz Lourival Machado da Costa presidiu o júri popular. Na sentença, o magistrado condenou Ygor, que teria indicado a vítima. Segundo o MPGO, ele também ficou responsável por dirigir o carro que levou os executores até a casa da vítima.

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