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Goiás decide liberar uso de máscara em espaços abertos; veja regras

Medida passa a valer a partir de segunda (14/3) e foi acertada em reunião do Centro de Operações de Emergências (COE) nesta quarta (9/3)

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goiás libera uso de máscara em espaços abertos
1 de 1 goiás libera uso de máscara em espaços abertos - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

Goiânia – O uso de máscara em espaços abertos será liberado, em Goiás, a partir de segunda-feira (14/3). De acordo com uma tendência de discussão que já acontece em outros estados, o Centro de Operações de Emergências (COE) goiano decidiu, nesta quarta-feira (9/3), implantar a medida devido aos índices de vacinação contra Covid-19.

A liberação, no entanto, não será válida, de imediato, para todas as cidades. Cada município deverá se enquadrar nas regras estabelecidas pela nota técnica elaborada pela Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SESGO).

O quesito essencial é que, para liberar o uso, a cidade deve ter pelo menos 75% da população acima de 5 anos completamente vacinada contra a Covid-19, ou seja, com duas doses ou dose única (Janssen) da vacina.

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Imunossuprimidos: o grupo considera, por exemplo, pessoas com câncer, HIV, transplantados e outros com o sistema imune fragilizado, o que deixa o paciente mais suscetível a infecções
Além de continuarem usando máscaras, é essencial que os imunossuprimidos mantenham o calendário vacinal atualizado, sempre que possível
Pessoas com comorbidades: este grupo ainda será obrigado a utilizar o equipamento de proteção, uma vez que é considerado um dos mais vulneráveis, segundo a Prefeitura do RJ
As comorbidades são condições que podem aumentar a chance do desenvolvimento da versão mais grave da doença. O recomendado é que cada caso seja avaliado particularmente por um médico
Idosos: somado ao envelhecimento do sistema imunológico, grande parte do grupo recebeu a vacina Coronavac, que possui uma eficácia menor se comparada com outras. Tendo em vista a resposta imunológica dessas pessoas, a recomendação é que mantenham o uso da máscara e evitem aglomerações
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A Prefeitura do Rio de Janeiro foi a primeira a anunciar o fim do uso obrigatório das máscaras contra a Covid. Contudo, para alguns grupos de risco, o uso da máscara ainda é altamente indicado

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Imunossuprimidos: o grupo considera, por exemplo, pessoas com câncer, HIV, transplantados e outros com o sistema imune fragilizado, o que deixa o paciente mais suscetível a infecções

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Além de continuarem usando máscaras, é essencial que os imunossuprimidos mantenham o calendário vacinal atualizado, sempre que possível

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Pessoas com comorbidades: este grupo ainda será obrigado a utilizar o equipamento de proteção, uma vez que é considerado um dos mais vulneráveis, segundo a Prefeitura do RJ

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As comorbidades são condições que podem aumentar a chance do desenvolvimento da versão mais grave da doença. O recomendado é que cada caso seja avaliado particularmente por um médico

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Idosos: somado ao envelhecimento do sistema imunológico, grande parte do grupo recebeu a vacina Coronavac, que possui uma eficácia menor se comparada com outras. Tendo em vista a resposta imunológica dessas pessoas, a recomendação é que mantenham o uso da máscara e evitem aglomerações

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Não vacinados: inclui quem não recebeu nenhuma dose, apenas 1 aplicação ou está sem a dose de reforço, pois estão mais vulneráveis ao vírus

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Crianças: assim como os outros grupos, os pequenos também são vulneráveis por não estarem com a cobertura vacinal completa. Porém, não foram incluídos no grupo que deve manter o uso obrigatório da máscara

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Segundo as diretrizes da ONU, adolescentes com 12 anos ou mais devem seguir as mesmas recomendações da OMS para uso de máscara em adultos

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Em relação às crianças menores de cinco anos, elas não precisam usar o item. Para os especialistas, nessa faixa etária, elas podem não conseguir usar uma máscara adequadamente sem ajuda ou supervisão

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Em áreas onde a Covid-19 está se espalhando, recomenda-se que crianças de 6 a 11 anos usem uma máscara bem ajustada em ambientes pouco ventilados e sem distanciamento social

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Profissionais de saúde e outros: grupos que estão expostos a uma grande circulação de pessoas durante o dia de trabalho, como caixas de supermercado, cobradores de ônibus e profissionais que trabalham em hospitais, devem continuar usando a proteção, mesmo que não seja obrigatório

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Na manhã desta quarta-feira, o secretário de Saúde de Goiás, Ismael Alexandrino, informou que já havia discutido o assunto com o corpo técnico da pasta e que levaria a pauta para a reunião do COE, durante a tarde.

“O parâmetro a ser considerado será a porcentagem de vacinação de cada município. Pode ser que algum município libere e outro ainda não. A taxa de vacinação será em torno de 75%”, explicou.

Variação entre cidades

Os índices de vacinação variam bastante de uma cidade para outra em Goiás. De forma geral, o estado ainda não atingiu esses 75% de imunização da população com mais de 5 anos – hoje está em 73,13%.

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Máscara sendo comercializada em Goiânia
Venda de máscaras em Goiânia
Expositor de máscaras em Goiânia
Goiás tem flexibilizado o uso de máscaras no estado
Pessoas de máscara transitam por rua da capital goiana
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Liberação do uso da máscara em espaços abertos em Goiás começou a valer em 14/3

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Máscara sendo comercializada em Goiânia

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Venda de máscaras em Goiânia

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Expositor de máscaras em Goiânia

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Goiás tem flexibilizado o uso de máscaras no estado

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Pessoas de máscara transitam por rua da capital goiana

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Algumas cidades, no entanto, como a capital Goiânia (75,32%), Itumbiara (79,21%), Caldas Novas (77,93%), Catalão (83,55%), Goianésia (81,32%) e outras já poderão desobrigar o uso da máscara em parques, ruas, avenidas e praças, conforme o decidido nesta quarta-feira.

A gente tem buscado fazer cada medida no tempo correto e não sermos anacrônicos. Acho que neste momento, dada a cobertura vacinal, diminui bastante o risco, de forma que o uso obrigatório pode começar a ser flexibilizado”, aponta Ismael Alexandrino.

Decisões locais

Em alguns municípios, como Anápolis e Minaçu, as prefeituras se anteciparam e decidiram, localmente, por liberar o uso, antes de uma decisão em âmbito estadual.

No atual momento da vacinação, esse dois municípios, por exemplo, ainda não se enquadrariam na regra adotada pelo COE.

Anápolis, que foi a primeira cidade do estado a adotar a medida por decisão própria, está com 73,53% da população acima de 5 anos vacinada. Em Minaçu, o índice é de 69,93%, até então.

Resta saber, ainda, qual será a postura do estado diante dessas decisões locais. Outros municípios em Goiás já começaram a debater o assunto e avaliar flexibilizações.

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