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Goiás: Caiado faz apelo para que aglomerações não ocorram no Carnaval

Em live, governador repete seu discurso recorrente: “Não aglomerem”. Taxa de ocupação média de UTIs para Covid-19 no estado é de 90%

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Vinícius Schmidt/Metrópoles
Governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM)
1 de 1 Governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM) - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

Goiânia – No início da tarde desta sexta-feira (12/2), em live em suas redes sociais, o governador Ronaldo Caiado (DEM) fez um apelo à conscientização das pessoas nos próximos dias, quando seria comemorado o Carnaval. O Metrópoles fez um levantamento que mostra que os principais destinos turísticos não terão folia e adotaram medidas restritivas.

“Se as pessoas repetirem o que teve no fim de ano é um risco de termos uma nova onda. As pessoas precisam ter consciência. Só com a vacina poderemos ficar livres desse inimigo”, afirmou Caiado. O governador fez uma referência às aglomerações e festas de fim de ano em Goiás. De acordo com ele, o momento atual não é para diversão, para folia.

Caiado ressaltou também a taxa de ocupações de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) voltada para pacientes com Covid-19 em Goiá, que, na madrugada desta sexta-feira (13/2), chegou a 92%. Mais cedo, durante inauguração de leitos de UTI em Senador Canedo, na região metropolitana, o secretário de Saúde Ismael Alexandrino contou ao Metrópoles que a taxa média de ocupação nos últimos dez dias é de 90%.

Durante evento de lançamento do aplicativo GoInfra, nessa quinta-feira (11/2), o governador já alertava sobre a situação dos leitos em Goiás. “Estamos com uma carga pesada, chegamos hoje a 92% de ocupação dos nossos leitos de Covid. Veja a sobrecarga e o trabalho que estamos fazendo, tem sido assim 24h por dia”, afirmou Ronaldo Caiado.

Em sua live, Caiado citou o caso do vereador Cabo Senna (Patriota), que perdeu a mãe e um irmão vítimas de Covid-19 em um período de 4 horas esta semana e vive um drama familiar. “Vamos nos solidarizar com ele, que vive esse momento tão difícil”, disse o governador.

O próprio Cabo Senna, em suas redes, também fez um apelo. “Peço que vocês coloquem a mão na consciência e percebam que estamos vivendo uma guerra, uma guerra contra um inimigo invisível. Eu não queria estar aqui agora fazendo esse vídeo, mas eu preciso alertar vocês. Oito pessoas da minha família estão com Covid. Duas eu perdi ontem, meu pai e meu irmão ainda estão na UTI. Não pensem que é brincadeira, quem está falando é quem está sentindo uma dor que está rasgando o peito”, disse o parlamentar.

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Leitos para UTI destinados para Covid têm sido abertos constantemente
No dia 10 de fevereiro morreram o irmão mais velho de Cabo Senna, Francisco de Assis, de 56 anos, e a mãe, Zélia de Sena, 80
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Secretário de Saúde de GO, Ismael Alexandrino, acompanhado do governador de Goiás, Ronaldo Caiado

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Leitos para UTI destinados para Covid têm sido abertos constantemente

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No dia 10 de fevereiro morreram o irmão mais velho de Cabo Senna, Francisco de Assis, de 56 anos, e a mãe, Zélia de Sena, 80

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Disponibilidade de leitos

Com a abertura do hospital em Senador Canedo, Goiás tem agora 290 leitos, no total, para atender pacientes contaminados pelo coronavírus. O índice de ocupação desses leitos mantém uma oscilação entre 89% e 91%, há 10 dias. Nessa quinta, o número chegou a 92%.

Ainda na tentativa de evitar aglomerações e o aumento no número de casos da doença no estado, cidades e regiões turísticas de Goiás, como a Chapada dos Veadeiros e Pirenópolis, aderiram à Lei Seca, cujas regras valerão durante o feriado.

Na capital goiana, a fiscalização da Lei Seca deve ser reforçada no período do Carnaval. Bares e restaurantes podem funcionar até as 23h, enquanto distribuidoras de bebidas e lojas de conveniências funcionam entre as 6h e às 22h.

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