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Goiás: após 7 horas, bombeiros resgatam onça-parda em garagem de casa

Segundo a corporação, animal é adulto e de grande porte; foi necessária a utilização de tranquilizantes para o resgate do felino

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goias onça resgatada garagem
1 de 1 goias onça resgatada garagem - Foto: Divulgação/CBMGO

Goiânia – Após um longo monitoramento, uma onça-parda foi resgatada nesta quarta-feira (26/10), em Itumbiara, no sul goiano, depois de se esconder embaixo de um carro na garagem de uma residência. De acordo com o Corpo de Bombeiros, o animal é adulto e de grande porte.

Ao todo, o resgate do felino demorou cerca de sete horas. Segundo os bombeiros, a captura foi complexa, já que foi necessário acionar um médico veterinário para administrar tranquilizantes e possibilitar a aproximação dos militares.

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Foi necessário o uso de tranquilizantes para o resgate do animal
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Onça parda se abrigou em garagem de residencia

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Foi necessário o uso de tranquilizantes para o resgate do animal

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O animal foi resgatado sem ferimentos e encaminhado ao Centro de Triagem de Animais Silvestres (CETAS), na capital goiana.

Habitat

A onça-parda, também conhecida como suçuarana, puma, onça-vermelha e leão baio, é a segunda maior espécie de felino do Brasil e vive solitária. Os animais têm o corpo alongado, com até 1,08 metro de comprimento e a altura pode chegar a 63 centímetros.

Pesquisas apontam que a suçuarana é o predador mais eficiente e mais flexível entre os felinos. Ela consegue alimento em 75% das vezes que parte para o ataque.

A pelagem tem coloração uniforme, que varia entre marrom-acinzentado bem claro e marrom-avermelhado escuro. Geralmente, as onças-pardas que vivem em florestas são menos e mais escuras. Já as que habitam regiões montanhosas são maiores e mais claras.

Aparições comuns

O aparecimento desses animais está ficando mais comum, principalmente no interior dos estados. Isso estaria ocorrendo devido ao próprio crescimento das cidades, com o espaço de mata ficando mais restrito. O desmatamento seria outra causa.

A onça-parda não é um animal agressivo. Porém, pode atacar caso se sinta acuada, na tentativa de se defender. Em caso de um encontro, não se deve alimentá-la ou tentar tocá-la. O que se recomenda é buscar a Polícia Ambiental ou o Corpo de Bombeiros de seu município.

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