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Goiânia tem 2 mil médicos com registro de 3 doses de vacina aplicadas

Secretário municipal de Saúde admitiu o problema ao Metrópoles e disse que pediu levantamento de imunização de outros profissionais

atualizado

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Saída da equipe de enfermeiras para visitar idosos acamados que foram vacinados em Goiânia
1 de 1 Saída da equipe de enfermeiras para visitar idosos acamados que foram vacinados em Goiânia - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

Goiânia – Cerca de 2 mil médicos de Goiânia tiveram registro equivocado de três doses aplicadas de imunização contra a Covid-19, em seus cartões de vacina virtuais, em aplicativo do Sistema Único de Saúde (SUS).

O secretário municipal de Saúde, Durval Pedroso, confirmou a informação e disse ao Metrópoles nesta quarta-feira (17/3) que a pasta já solicitou a correção do problema ao Ministério da Saúde.

O portal divulgou na terça-feira (16/3) que o Ministério Público de Goiás (MPGO) investiga ao menos 13 casos de médicos com inclusão a mais da dose da Astrazeneca no cartão de vacina virtual deles. O dado preliminar foi repassado pelo secretário estadual de Saúde, Ismael Alexandrino.

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Vacinas sendo preparadas para aplicação em Goiás
Profissional de saúde da Prefeitura de Goiânia carregando caixas de vacina
Arlinda Luzia da Conceição, de 89 anos, precisou de ajuda para se tranquilizar e tomar a vacina. "Tenho (medo) demais", revelou ela
Idosa recebe dose da Coronavac em Goiânia
Em um mesmo carro, três idosas são vacinadas em Goiânia
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Goiânia tem dois casos de aplicação simulada de vacina em idosos sendo investigados

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Vacinas sendo preparadas para aplicação em Goiás

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Profissional de saúde da Prefeitura de Goiânia carregando caixas de vacina

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Arlinda Luzia da Conceição, de 89 anos, precisou de ajuda para se tranquilizar e tomar a vacina. "Tenho (medo) demais", revelou ela

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Idosos estiveram entre os primeiros imunizados em Goiânia

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Em Goiânia, enfermeira aplica a dose da vacina e acompanhante do paciente registra o momento

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Falha

O secretário municipal afirmou que houve uma falha no registro da lista de médicos que trabalham para um plano de saúde. Segundo ele, a confusão ocorreu porque os profissionais tomaram a vacina em hospitais em que trabalham e também tiveram a opção de serem imunizados no Conselho Regional de Medicina de Goiás (Cremego).

Os casos foram denunciados por profissionais nesta semana. Em seguida, a SMS fez uma força-tarefa para identificar os equívocos. “Foi identificada, pela gerência de imunização, que houve digitação dupla por conta da vacina de médicos no conselho [profissional]. Foi identificada essa falha, sim”, afirmou Pedroso.

De acordo com o secretário, não houve má-fé nem SMS nem do profissional que tem a terceira dose vacina registrada em seu nome. Ele disse, ainda, que os médicos não tomaram essa dose e que a vacina não foi desviada para outra pessoa. “Não houve prejuízo para outras pessoas porque alguém tomou dose a mais. Foi uma falha de registro mesmo”, asseverou.

“Bem registradas”

Pedroso ressaltou que é possível comprovar todos os dados da vacinação, já que estão cadastrados no sistema de saúde. Segundo ele, as doses “estão muito bem registradas” e todas têm vinculação com CPF de quem tomou, por meio do cartão nacional de saúde, e lotes da imunização.

A SMS não descarta que o problema também pode ter ocorrido com enfermeiros, técnicos de enfermagem e demais profissionais que atuam no ramo da saúde. “Pedi para que fizessem uma revisão geral da lista, para puxar relatório e ver se identifica algum outro equívoco nesse sentido”, afirmou o secretário.

A pasta informou que o município não tem acesso ao sistema do Ministério da Saúde para excluir os dados. Somente o Ministério da Saúde pode excluir um dado errado de vacina da Covid-19. De acordo com a secretaria, já foi realizada a solicitação de exclusão do registro de terceira dose para o órgão do governo federal.

Responsabilidade

O Cremego informou que apenas sediou a aplicação da vacina nos dias 3 e 4 de fevereiro. Segundo a entidade, toda a responsabilidade pela triagem, aplicação e registro das doses foi da Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia.

O Ministério da Saúde não retornou pedido de resposta do portal.

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