Goiânia: prefeitura desativa 40 UTIs de Covid e ocupação chegou a 94%
Contrato com hospital foi encerrado em 31 de dezembro de 2021, enquanto número de hospitalizados com coronavírus aumentou
atualizado
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Goiânia – A desativação de leitos de unidades de terapia intensiva (UTIs) para pacientes com novo coronavírus somada ao aumento de pacientes com sintomas graves levou a ocupação das vagas ao patamar de 94% na rede municipal de saúde da capital de Goiás.
Sobravam apenas quatro vagas de UTI para pacientes com Covid-19 no final da manhã desta terça-feira (11/1), segundo o boletim integrado divulgado pelo Ministério Público.
Essa queda no número de vagas de UTI aconteceu por conta do fim de um contrato com o Hospital das Clínicas (HC) da Universidade Federal de Goiás (UFG), que levou à desativação de 40 leitos de UTI e 15 de enfermaria no último dia de 2021, de acordo com o hospital.
A situação foi normalizada nesta quarta-feira (12/1), depois que a prefeitura de Goiânia ofereceu mais 27 vagas de UTI em hospitais privados credenciados e três em um hospital municipal. Com isso, a ocupação das UTIs caiu para 72%.
Fim de contrato
Até a terça-feira (11/1), não havia manifestação da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Goiânia sobre a renovação desse contrato, segundo o HC, que é vinculado à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh).
Na terça, o município informou que iria ampliar a rede em 30 novos leitos, sendo que 13 seriam disponibilizados nas próximas horas. Com o aumento da ocupação, todos os 30 leitos foram disponibilizados já na quarta.
O município ainda informou na quarta-feira que entrou em contato com a direção do HC. O hospital teria disponibilidade de reativar nove leitos de UTI para Covid-19.