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Goiânia: Jovem parou de atirar após pedido de coordenadora da escola

Adolescente cessou os disparos após professora convencê-lo a se entregar. Desarmamento, contudo, foi efetuado por policiais militares

atualizado

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TV Anhanguera/Reprodução
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1 de 1 atiradorgoiania - Foto: TV Anhanguera/Reprodução

O adolescente de 14 anos autor dos disparos que mataram dois jovens e deixaram outros quatro feridos no Colégio Goyases, em Goiânia, na manhã desta sexta-feira (20/10), parou de atirar depois da intervenção da coordenadora da escola. Segundo informações da Polícia Militar, o suspeito está apreendido na Delegacia de Repressão e Apuração de Atos Infracionais da capital goiana.

A PM afirmou que o jovem cessou fogo após o carregador da arma – uma pistola .40 do pai do garoto, um policial militar – ter se esvaziado. Há suspeita de que o atirador tivesse mais munição. Nesse momento, entretanto, o adolescente, que efetuava os disparos do fundo da classe, começou a caminhar pela sala. Segundo a Polícia Militar, a coordenadora da escola teria, então, iniciado um diálogo com o aluno, acalmando o estudante e convencendo-o a cessar os disparos.

Nos minutos seguintes, de acordo com a PM, o jovem continuou com a arma, mas de mãos dadas com a coordenadora, aguardando a chegada da polícia. O aluno foi desarmado e apreendido às 12h10. O jovem teria iniciado o ataque por volta das 11h50.

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Movimento de equipes de socorro na rua do Colégio Goyases,  no Conjunto Riviera, bairro de classe média de Goiânia, que registrou um tiroteio dentro de uma sala de aula, por volta das 11h40 desta sexta-feira (20/10)
Familiares e amigos de estudantes na porta do Colégio Goyazes, após o ataque a tiros que matou pelo menos dois alunos
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Estudante de 14 anos atira dentro do Colégio Goyases, escola particular de ensino infantil e fundamental no Conjunto Riviera, em Goiânia (GO), na manhã desta sexta-feira (20/10)

GEOVANNA CRISTINA/FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
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Movimento de equipes de socorro na rua do Colégio Goyases, no Conjunto Riviera, bairro de classe média de Goiânia, que registrou um tiroteio dentro de uma sala de aula, por volta das 11h40 desta sexta-feira (20/10)

MARCELLO DANTAS/O POPULAR/ESTADÃO CONTEÚDO
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Familiares e amigos de estudantes na porta do Colégio Goyazes, após o ataque a tiros que matou pelo menos dois alunos

MARCELLO DANTAS/O POPULAR/ESTADÃO CONTEÚDO

De acordo com a Polícia Militar, colegas de turma apontam que ele sofria provocações pelo mau cheiro. Um deles teria levado um desodorante para o colégio nesta sexta. “Informações preliminares dão conta de que ele estaria sofrendo bullying, se revoltou contra isso, pegou a arma em casa e efetuou os disparos”, disse o coronel da Polícia Militar Anésio Barbosa da Cruz.

O socorro foi chamado por uma professora por volta das 12h. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) confirmou as duas mortes. Segundo os Bombeiros, os feridos são: Isadora de Morais, Marcela Rocha Macêdo, Lara Fleury Borges e Yago Marques. Três deles, em estado grave, foram transportados de helicóptero para o Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo) e receberam atendimento médico. Uma das adolescentes se encontra sedada e entubada.

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