GO: suspeito de matar contador com cinto tinha relação íntima com ele
Informação foi repassada pela Polícia Civil de Goiás, que tenta descobrir a motivação do crime. Suspeito ficou em silêncio na delegacia
atualizado
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Goiânia – A Polícia Civil de Goiás informou que o suspeito de matar um contador em Niquelândia, norte do estado, tinha um relacionamento amoroso com ele e roubou joias e dinheiro depois do crime, há 23 dias. Segundo a investigação, Willik Muriel Teixeira Dutra, de 19 anos, matou Nilton de Paula Ferreira, de 41, que foi enforcado com o próprio cinto antes de ter o corpo carbonizado.
Veja fotos abaixo:
Na delegacia de Niquelândia, Willik Muriel permaneceu em silêncio, na tarde de segunda-feira (13/6), três dias depois de ser preso, em Vitória, no Espírito Santo. Segundo as investigações, o suspeito usou documentos de outras pessoas para fugir para outro estado, mas foi monitorado após quebra de dados com autorização judicial. O crime foi praticado no dia 21 de maio.
A polícia considerou a investigação complexa, já que não houve testemunhas presenciais do crime. Segundo os investigadores, após matar o contador, o jovem fugiu com joias, dinheiro e uma mochila de Nilton. O valor da quantia e dos bens não foram divulgados pela investigação.
Encontro
De acordo com a investigação, os dois se encontraram na noite anterior, ingeriram bebida alcoólica e mantiveram relação sexual. Em determinado momento, supostamente por causa de briga, Willik Muriel matou a vítima com o próprio cinto do contador enrolado no pescoço. Depois, teria roubado colares, relógio, anéis de ouro e mochila da vítima, que foram recuperados pela polícia.
A Polícia Civil informou que, inicialmente, recebeu a denúncia de um veículo totalmente queimado na saída de Niquelândia. Enquanto a corporação investigava a situação, familiares do contador foram até a delegacia registrar o sumiço dele.
O carro do contador foi encontrado carbonizado em uma mata próximo a GO-237, rodovia que leva ao povoado de Muquém. O corpo estava no fundo do lote de sua casa. Segundo as investigações, depois do crime, o suspeito fugiu no carro da vítima e ateou fogo no veículo, em seguida.
Rota de fuga
Ainda de acordo com a Polícia Civil, o suspeito permaneceu em Niquelândia por dois dias, depois foi para Anápolis, comprou passagem aérea com um documento em nome de um terceiro e foi localizado no Espírito Santo.
As investigações continuam para descobrir a motivação do crime. Willik Muriel foi encaminhado para o presídio de Niquelândia e deve ser indiciado por latrocínio e ocultação de cadáver.
O Metrópoles não encontrou contato da defesa de Willik Muriel até o momento em que este texto foi publicado, mas o espaço continua aberto para manifestações.
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