GO: policial e advogado são presos após trocarem tiros no meio da rua
Segundo a polícia, conflito entre os envolvidos teria sido provocado por uma briga de trânsito; os dois chegaram a ser presos
atualizado
Compartilhar notícia
Goiânia – Dois homens foram presos após trocarem tiros no meio da rua em Pontalina, no sul goiano. Segundo a Polícia Civil, os envolvidos são um advogado e um policial penal, que tiveram como motivação da discussão uma briga de trânsito. Ninguém ficou ferido.
O caso aconteceu nessa terça-feira (15/11). Câmeras de segurança chegaram a flagrar o momento em que um deles desce do carro e saca a arma.
Perseguição
À polícia, o advogado Marcos Rachid Hallila Vieira contou que trafegava pela GO-215, quando percebeu que estava sendo seguido por um carro e que o motorista fez manobras para o “fechar”. Segundo ele, já dentro da cidade, o condutor teria apontado uma arma contra o jurista e atirado uma vez.
Marcos relatou que também fez um disparo, mas para o alto, para intimidar o outro motorista, identificado como o policial penal Tullyo Rodrigues Valadão, que deu outra versão para a história.
À corporação, ele informou que a caminhonete dirigida pelo advogado fez uma ultrapassagem e o “fechou” com uma freada brusca. Tullyo disse que Marcos sacou a arma primeiro e fez os disparos.
De acordo com a Diretoria-Geral de Administração Penitenciária (DGAP), o policial estava de folga no dia da briga. Segundo o órgão, foi aberta uma investigação interna para apuração do fato possíveis punições necessárias.
Prisões
O policial penal foi autuado por disparo de arma de fogo em via pública. Ele pagou fiança e vai responder ao processo em liberdade. Já o advogado segue preso, pois não foi possível estabelecer uma fiança para ele.
De acordo com o presidente da subseção da Ordem deos Advogados do Brasil (OAB), Reinaldo Magalhães, o porte de arma de Marcos está vencido.
“O porte de arma dele está vencido, mas está em processo de regularização. Ele tem o registro da arma. Mas a somatória desses fatos impossibilitou a fiança”, disse o presidente da subseção da OAB ao portal G1.