GO: policiais envolvidos em atentado a bomba vão a júri popular
O caso aconteceu em fevereiro de 2016 e a vítima, o advogado Walmir Oliveira, ficou gravemente ferido
atualizado
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A Justiça de Goiás mandou a júri popular o caso do advogado que sofreu um atentado com bomba em seu escritório, em fevereiro de 2016, em Goiânia. A decisão foi tomada pelo juiz Jesseir Coelho de Alcântara, em substituição na 2.ª Vara dos Crimes Dolosos Contra a Vida e Tribunal do Júri, na última quarta-feira (10/1). A data do julgamento ainda não foi definida.
O artefato foi enviado dentro de uma caixa de vinho e entregue por um motoboy no escritório de Walmir Oliveira da Cunha, que ficou gravemente ferido – ele teve mutilados três dedos e parte da palma da mão, além de ferimentos severos no abdômen e partes da perna e pé esquerdo lesionados.
Cunha foi submetido a oito cirurgias e, posteriormente, sessões de fisioterapia para recuperar os movimentos da mão esquerda.
Segundo as investigações, a motivação seria uma vingança contra o advogado, por causa de uma disputa judicial pela guarda da neta de Valdinho.
Ao saber da pronúncia que mandou os policiais a júri popular, o advogado declarou confiar plenamente na decisão do Judiciário: “Tenho também a esperança e a confiança na população, a quem caberá julgar o caso. É preciso assegurar o direito de todo profissional de realizar seu trabalho sem ameaças até mesmo para garantir os direitos de todos os cidadãos.”
A defesa dos irmãos considerou a decisão “inaceitável” e afirmou que irá recorrer.