GO: polícia descarta uso de pesticida no envenenamento de mãe e filho
Apesar de descartar os pesticidas, polícia goiana mantém a tese de que vítimas foram envenenadas e busca outras substâncias
atualizado
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Goiânia – A Polícia Civil de Goiás descartou o uso de pesticidas no envenenamento de mãe e filho que morreram no último final de semana, após um café da manhã com a ex-nora de uma das vítimas, presa como principal suspeita do crime. Leonardo Pereira Alves, de 58 anos, e a mãe dele, Luzia Alves, de 86, morreram após sintomas como vômitos, diarreia e dores abdominais.
Agora, a investigação busca novas substâncias que possam ter causado a morte dos dois. Segundo a polícia, a advogada Amanda Partata, de 31 anos, ex-namorada do filho de Leonardo, cometeu o duplo homicídio após se sentir rejeitada com o fim do relacionamento.
De acordo com o perito criminal e integrante da divisão de comunicação da Polícia Científica, Olegário Augusto, os pesticidas são moléculas maiores e, por isso, são mais fáceis de serem detectadas. Segundo ele, já foi feita uma pesquisa inicial e cerca de 300 pesticidas foram descartados.
Em coletiva de imprensa, realizada no último dia 21, Olegário declarou que era possível afirmar que mãe e filho foram envenenados pelas características da morte e também por eliminação, já que não foi uma intoxicação alimentar ou infecção bacteriana.