GO: perícia acha sangue e sêmen na casa de suspeito de matar menina
Material foi coletado e encaminhado ao laboratório para confirmação de indícios. Homem tentou estuprar a garota antes de matá-la
atualizado
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Goiânia – Após perícia na casa do ajudante de pedreiro Reidimar Silva, de 31 anos, que confessou ter matado a garota Luana Marcelo Alves, de 12 anos, na capital goiana, a Polícia Técnico Científica encontrou sangue e sêmen no local. A informação foi revelada pela delegada responsável pelo caso, Caroline Borges Braga, durante coletiva de imprensa, nesta sexta-feira (2/12).
O corpo de Luana foi encontrado na casa do homem, no setor Madre Germana II, bairro onde a menina também morava, na terça-feira (29/11). A garota foi morta, queimada, enterrada e o local foi cimentado pelo assassino. A jovem desapareceu no domingo (27/11), após ir à uma padaria a cerca de 400 metros da casa dela.
Novos exames
De acordo com a delegada, ela aguarda o laudo das buscas no terreno para prosseguir com o processo. Conforme a Polícia Técnico Científica, foi realizada uma perícia na casa com luminol para verificar a presença de sangue no local. Segundo a corporação, a perícia aconteceu na noite do dia em que o corpo de Luana foi encontrado.
Além do sangue, de acordo com a polícia, também foi encontrado esperma no local. Contudo, os materiais biológicos foram encaminhados para análise.
Em depoimento informal a polícia, Reidimar afimou que não havia estuprado Luana. No entanto, conforme a delegada, houve uma tentativa de estupro e, em razão da resistência da menina, o homem a matou.
Ainda de acordo com a PCGO, além da confirmação da indicação do sangue e do sêmen, o laboratório de biologia forense também poderá confirmar a quem pertence os materiais, sendo que o sangue pode ser de um animal, da vítima, do suspeito, ou até de outras pessoas.
O crime
Luana foi vista pela última vez na manhã de domingo (27). Câmeras de segurança registraram quando a menina foi e voltou da padaria segurando uma sacola de pão. Segundo a mãe, Luana nunca saiu de casa sem avisar e não passava por problemas pessoais ou de saúde.
A família de Luana registrou um boletim de ocorrência sobre o desaparecimento da garota. A Polícia Civil iniciou a investigação na segunda-feira (28/11), e um suspeito do caso foi ouvido na Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA). O carro dele foi enviado para o Instituto de Criminalística, na capital, para ser periciado.
Confirmando o trabalho da PCGO, o corpo de Luana foi encontrado enterrado na casa do suspeito, o ajudante de pedreiro Reidimar Silva Santos, de 31 anos. Segundo a corporação, o homem tentou estuprar a vítima, mas ela se debateu e, por isso, resolveu matá-la. Segundo a investigação, ela foi estrangulada.
Ainda de acordo com o assassino confesso, ele colocou fogo no corpo antes de enterrar a vítima no quintal de casa. O ajudante de pedreiro ainda cimentou o local, o que dificultou a descoberta. Ele teria convencido a menina a entrar no carro dele dizendo que devia dinheiro aos pais dela, que têm uma distribuidora de bebidas, e faria o pagamento.