GO: laudo preliminar não identifica causa da morte de esteticista
Segundo a polícia, exames complementares devem ser realizados para revelar causa da morte de esteticista. Corpo estava em região de mata
atualizado
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Goiânia – De acordo com a Polícia Civil de Goiás (PCGO), o laudo preliminar realizado após a identificação do corpo da esteticista Juscelia de Jesus Silva, de 32 anos, não foi suficiente para identificar a causa da morte da mulher. Segundo a corporação, foram pedidos exames complementares. A vítima desapareceu na capital goiana após sair para ir a uma entrevista de emprego.
O corpo da esteticista foi encontrado no último domingo (19/2), às margens de uma rodovia na região metropolitana da capital. O cadáver estava nu e envolto em um saco plástico. O Instituto Médico Legal confirmou a identidade por meio das digitais.
De acordo com o delegado responsável pela investigação do caso, Maurício Passerine, o estado de decomposição em que o corpo estava interferiu no resultado do exame. Segundo ele, fatores como temperatura, umidade do local e até mesmo animais da região em que a vítima foi encontrada podem ter prejudicado a análise.
A corporação informou ainda que não concederá nenhuma nova informação sobre o caso para não atrapalhar a investigação.
Entrevista de emprego
Segundo a família, antes de desaparecer no dia 14 de fevereiro, Juscelia estava indo a uma entrevista de emprego em Goiânia. O marido dela, Reginaldo Moura, mostrou à polícia sua última conversa com a vítima no WhatsApp, em que a esteticista pede que ele deposite dinheiro para que ela chame um carro de aplicativo.
Depois, ela diz que não precisa mais do depósito e afirma que pagará o motorista em dinheiro. Ainda segundo os familiares, a mulher carregava R$ 8 mil quando saiu de casa, referente à venda de um carro.
A vítima é natural de Riacho de Santana, na Bahia, mas morava em Goiânia com o marido há 17 anos e deixa uma filha de 9 anos.