GO: Justiça torna réu fisiculturista acusado de matar mulher espancada
Vítima morreu 10 dias depois de ficar internada em estado gravíssimo. Igor Porto Galvão está preso desde 16 de maio
atualizado
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A Justiça acatou, nesta quinta-feira (30/5), a denúncia do Ministério Público de Goiás (MP-GO) e tornou réu o fisiculturista Igor Porto Galvão, acusado de matar a companheira, Marcela Luíse, espancada, em Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana de Goiânia. As informações são do g1.
Marcela morreu em 20 de maio, após passar 10 dias internada no Hospital Santa Mônica, no mesmo município. Na denúncia, o MP-GO denuncia que o crime foi cometido por motivo fútil, utilizando-se de meio cruel e sem possibilidade de defesa por parte da vítima.
No texto, o Ministério Público cita que, segundo o apurado, o crime se deu depois de uma discussão banal entre o casal, quando Igor agrediu Marcela com chutes e socos, causando-lhe diversas lesões e traumatismo craniano, que causaram a morte da vítima.
Em 10 de maio, Igor levou a companheira inconsciente ao hospital. Aos médicos ele alegou que a mulher havia sofrido uma queda em casa, mas a equipe percebeu que as lesões em Marcela não eram compatíveis com o relato do fisiculturista. Diante da situação, os médicos acionaram a Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam). Igor acabou preso em 16 de maio e permanece na cadeia.
Histórico de polêmicas
Natural de Anápolis (GO), Igor atuou como fisiculturista durante alguns anos e chegou a disputar competições na categoria Men’s Physique.
Contudo, fontes ouvidas pelo Metrópoles ligadas ao mundo bodybuilder afirmam que o homem de 31 anos era “queimado” no meio, com histórico de polêmicas e envolvimento em brigas.
Após abandonar as competições, Igor passou a atuar como nutricionista e educador físico, com foco no preparo de atletas. Ele mantinha um perfil no Instagram, excluído recentemente, em que compartilhava seu trabalho para mais de 12 mil seguidores.
Relembre o crime
Segundo a Polícia Civil, Marcela apresentava traumatismo craniano e oito costelas quebradas, além de várias escoriações pelo corpo. Após dias internada, Marcela não resistiu aos ferimentos e morreu.
A defesa deve entrar com pedidos para que a prisão seja revertida em outras medidas cautelares.