GO: idoso tenta beijar menino de 7 anos na boca e acaba preso
Homem, de 74 anos, é vizinho da família e acabou flagrado pela mãe da criança ao tentar aproximação. Na delegacia, ele negou o assédio
atualizado
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Um idoso de 74 anos foi preso por suspeita de beijar a boca de um menino de 7 anos, em Senador Canedo, na região metropolitana da capital goiana, na sexta-feira (6/8). O garoto e a mãe dele, de 25, relataram à polícia a prática de crime sexual, que foi negada pelo suspeito, na delegacia.
De acordo com a Polícia Civil de Goiás, Zacarias Rodrigues Guimarães mora em uma casa no mesmo lote onde também fica a residência da mulher e dos três filhos dela, no bairro Morada do Morro, em Senador Canedo. Por isso, naquele dia, o idoso teria chamado a vizinha pela janela do quarto das crianças, que fica aberta para o quintal dele, para devolver vasilhas.
A mulher disse, de acordo com informações repassadas à polícia, que pediu para Guimarães aguardar porque, naquele momento, estava ocupada. Em seguida, porém, o idoso pediu para que ela chamasse algum dos filhos dela para pegar o recipiente.
A mãe afirmou que, momentos depois, dirigiu-se até o quarto e foi surpreendida ao ver o idoso beijar a boca de seu filho. Segundo ela, Guimarães se assustou e saiu desconcertado.
A mulher também disse que tentou manter a calma, fechou a janela e perguntou para o seu filho o que havia ocorrido, mas, conforme acrescentou, ele ficou muito assustado e em silêncio. No entanto, depois, o menino contou à mãe que o idoso havia pedido para ele chegar mais perto da janela, pegado nos ombros do garoto e beijado em sua boca.
Desesperada, segundo relato registrado na delegacia, a mulher buscou orientação de pessoas próximas e, em seguida, ligou para a polícia.
Em seu interrogatório, o suspeito, que tem três filhos e confirmou que já foi processado por estupro de vulnerável, negou a suspeita de prática de crime sexual e afirmou ter beijado a criança apenas no rosto no momento em que ela pegou a vasilha para devolver à sua mãe.
Guimarães também contou à polícia que mora há dois anos e dois meses no local, onde tem prática de conversas com os meninos e a mãe deles. Segundo o idoso, a mulher pode ter se confundido pois “ela estava atrás da criança e não tinha visão perfeita da situação”.
O Metrópoles ligou para a mãe, mas ela não atendeu. O nome dela e do filho não foram divulgados, conforme prevê o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
O portal não conseguiu localizar a defesa do suspeito.