GO: idosa foi morta a facadas após morder mão de menor durante assalto
PCGO elucidou o crime e conseguiu prender os autores. Um homem e quatro adolescentes foram detidos pelo latrocínio em Bonfinópolis
atualizado
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Goiânia – A Polícia Civil de Goiás (PCGO), por meio da Delegacia de Bonfinópolis, na região metropolitana da capital goiana, conseguiu elucidar o crime de latrocínio que vitimou de forma cruel a idosa Maria Terezinha Cintra, de 70 anos. A aposentada foi morta a facadas depois de morder a mão de um dos suspeitos, enquanto era amordaçada. Segundo a corporação, um homem foi preso e quatro adolescentes acabaram apreendidos.
O crime ocorreu na última sexta-feira (18/6). A engenheira eletricista aposentada, mais conhecida como Tereza, foi encontrada amarrada, encapuzada e morta, na casa onde morava, por uma vizinha e um policial militar. O carro dela, um aparelho celular e a televisão foram levados.
Conforme a PCGO, dois dos menores moram no município de Bonfinópolis, próximo à residência da vítima. Outros dois e o adulto têm residência no município vizinho de Senador Canedo, também na Região Metropolitana de Goiânia, onde o carro da idosa foi encontrado sem os pneus ainda na noite de sexta-feira (18/6).
Covardia
Na ocasião do crime, a vítima foi amordaçada, teve os pés e mãos amarrados e um saco plástico foi colocado na cabeça dela. Ao ser amordaçada, a vítima teria mordido a mão de um dos autores e, por isso, foi esfaqueada, com vários golpes no pescoço.
De acordo com a polícia, os menores que residiam perto da idosa conheciam a rotina dela e perceberam a facilidade de entrar na residência. Já o adulto teria adquirido alguns objetos da vítima e os vendido, posteriormente.
Assalto anterior
Por meio das redes sociais, a nora de Maria Terezinha, a jornalista Gabriela Lima, lamentou a morte da sogra e a brutalidade do crime. Segundo ela, a idosa já havia sido assaltada meses atrás, também foi amarrada, mas reconheceu o suspeito e ele foi preso.
“Há cerca de um mês, Tereza havia sido vítima de outro assalto. Na ocasião anterior, ela também teve as mãos e os pés amarrados, ficou amordaçada e apanhou. No dia seguinte, um homem foi localizado com o carro e um relógio dela. Ela reconheceu o suspeito, que acabou preso, mas o comparsa ficou solto”, disse Gabriela Lima na publicação.
A família pede por justiça. “A brutalidade do assassinato, com requintes de crueldade, chocou familiares e amigos. Pedimos que a Justiça seja feita para que a morte dela não fique sem punição e que outras famílias não passem pelo mesmo sofrimento que estamos passando. Não, pelo menos, por crimes cometidos pela mesma quadrilha”, completou a nora da vítima.
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