GO: idosa é resgatada a mais de 15 km de onde saiu para colher pequis
Corpo de Bombeiros informa que mulher foi encontrada sob arbusto e muito desidratada; ela não havia se alimentado e não conseguia falar
atualizado
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Uma idosa de 65 anos desapareceu ao sair para colher pequis e foi resgatada a mais de 15 quilômetros de distância do lugar onde sumiu, em Mozarlândia, no norte de Goiás. Familiares disseram que ela ficou um dia perdida, mas foi encontrada e levada para o hospital municipal da cidade, onde ela segue internada neste domingo (19/9) e passa bem.
Eva Ramos foi encontrada e socorrida no sábado (18/9) por uma equipe do Corpo de Bombeiros. De acordo com o centro médico, a idosa está um pouco agitada, mas consciente, conversa e se alimenta normalmente.
Desespero
A filha dela, Graziela Ramos, disse que saiu com a mãe para pegar pequis, mas que a mulher acabou indo muito longe, e elas se perderam. Desesperada, a filha começou a gritar por Eva na região, mas não consegui encontrá-la.
“Chamei meus irmãos. Vieram lá de Trindade para ajudar a procurar. Fui pedindo ajuda, e o povo aqui de Mozarlândia é muito solidário. Então, colocamos nas redes sociais e conseguimos muita gente para ajudar”, disse.
O subtenente do Corpo de Bombeiros Cristiano Oliveira disse que a corporação foi acionada, e a equipe de resgate saiu de Aruanã, onde fica a base da corporação, a 100 quilômetros de Mozarlândia, para ajudar nas buscas.
“Um rapaz que estava numa moto, ajudando nas buscas, achou ela deitada embaixo de um arbusto. Ela estava muito desidratada, não havia se alimentado e não conseguia falar, só balbuciava”, disse o bombeiro.
Oliveira lembrou que o tempo muito quente e a umidade extremamente baixa deixaram a idosa debilitada. O local em que ela foi achada é de difícil acesso e, por isso, o resgate teve de ser realizado com ajuda de um trator de uma fazenda da região para abrir caminho até um certo ponto.
Depois, os bombeiros improvisaram uma maca, deram os primeiros socorros e a levaram ao hospital.
Vida saudável
A filha disse que a idosa sempre foi muito saudável, caminha diariamente e, por isso, segue confiante na recuperação plena dela.
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“Sempre foi muito forte, muito ativa, sempre gostou de pescar, catar pequi. Acho que isso a ajudou muito a aguentar até o momento em que conseguimos encontrá-la”, disse.