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GO: flagrado com sementes de maconha, espanhol tem passaporte retido

Ekaitz Larumbe Jakue chegou a ser preso pela Polícia Civil de Goiás, com 1.570 pacotes cheios de sementes, mas foi solto 21 horas depois

atualizado

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Reprodução: PCGO
Espanhol Ekaitz Larumbe Jakue, monitorado pela Polícia Civil de Goiás por suposto tráfico de sementes de maconha, em Anápolis
1 de 1 Espanhol Ekaitz Larumbe Jakue, monitorado pela Polícia Civil de Goiás por suposto tráfico de sementes de maconha, em Anápolis - Foto: Reprodução: PCGO

Goiânia – Um espanhol de 49 anos foi flagrado, pela Polícia Civil de Goiás, com 1.570 embalagens plásticas, cada uma delas com diversas sementes de maconha, em Anápolis, a 55 km da capital goiana. Ekaitz Larumbe Jakue conseguiu liberdade provisória 21 horas após ser preso, teve o passaporte retido por decisão judicial e deverá cumprir uma série de restrições.

Veja fotos, abaixo:

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Caixas com sementes de maconha embaladas dentro de kitnet em Anápolis, Goiás
Canetas usadas para colocar sementes de maconha e que foram apreendidas com espanhol, em Anápolis, Goiás
Envelopes com sementes de maconha apreendidos em Anápolis, Goiás
Perícia criminal confirma que pacotes apreendidos com espanhol tinha sementes de maconha, em Anápolis, Goiás
Polícia Civil de Goiás apresenta sementes de maconhas embaladas e apreendidas em Anápolis
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Sementes de maconha embaladas dentro de kitnet em Anápolis, Goiás

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Caixas com sementes de maconha embaladas dentro de kitnet em Anápolis, Goiás

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Canetas usadas para colocar sementes de maconha e que foram apreendidas com espanhol, em Anápolis, Goiás

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Envelopes com sementes de maconha apreendidos em Anápolis, Goiás

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Perícia criminal confirma que pacotes apreendidos com espanhol tinha sementes de maconha, em Anápolis, Goiás

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Polícia Civil de Goiás apresenta sementes de maconhas embaladas e apreendidas em Anápolis

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Sementes de maconha dentro de pacotes apreendidos pela Polícia Civil de Goiás, em Anápolis

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Sementes de maconha em cápsulas, apreendidas com espanhol pela Polícia Civil de Goiás, em Anápolis

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Sementes de maconha embaladas e apreendidas pela polícia, em Anápolis, Goiás

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Espanhol Ekaitz Larumbe Jakue, monitorado pela Polícia Civil de Goiás por suposto tráfico de sementes de maconha, em Anápolis

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Veículos usados por Ekaitz Larumbe Jakue, espanhol flagrado com sementes de maconha, em Anápolis, Goiás

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Ekaitz Larumbe Jakue, espanhol flagrado com sementes de maconha em Goiás

Reprodução: PCGO

Por volta das 13h de sábado (21/5), a juíza plantonista Vívian Martins Melo Dutra concedeu liberdade provisória ao espanhol, investigado por suposto tráfico de drogas, por meio de redes sociais que direcionavam interessados para um site hospedado na Espanha. Ele foi preso em flagrante por policiais civis às 16h de sexta-feira (20/5).

A juíza considerou que Ekaitz “é primário e possui residência e trabalho fixo, e seu recolhimento cautelar não se mostra imprescindível para garantia da instrução processual, aplicação da lei penal e ordem pública”.

“Carlos” ou “Espanhol”

De acordo com registro da ocorrência da Polícia Civil ao qual o Metrópoles teve acesso, Ekaitz e a companheira dele, Anna Carolina de Araújo Almeida, 42, usaram o direito constitucional de ficar em silêncio. Ela foi levada para a delegacia apenas como testemunha. Conhecido por usar o nome “Carlos” ou apelido “Espanhol”, ele é alto, branco e tem tatuagens. Ele foi flagrado com sementes até dentro de quatro canetas.

Durante o flagrante, segundo a Polícia Civil, os agentes também apreenderam um grande aparato utilizado por Ekaitz para revenda, divulgação e distribuição das drogas, em uma kitnet supostamente usada pelo espanhol para abrigar o estoque. O local fica na Rua Dinamarca, a Vila Santa Isabel, mas o suspeito morava de aluguel em um apartamento no Condomínio Varandas do Lago.

“É que foram apreendidos bonés, camisas, broches, bottons, adesivos, além de diversos outros objetos com a inscrição ‘maré verde’, o que aponta que, na verdade, Ekaitz Larumbe Jakue era um verdadeiro ‘empresário do crime’”, afirmou o delegado Jorge Fernando dos Santos Bezerra, em despacho sobre o flagrante.

Carros utilizados

Segundo o documento, o espanhol passou a ser monitorado desde que a polícia recebeu denúncias de que ele seria um suposto revendedor de sementes de maconha para todo o Brasil. Durante a investigação, os policiais identificaram um carro Peugeot 307 preto e uma Mercedes ML 305 cinza, supostamente usados por Ekaitz para circular em Anápolis.

A suspeita da polícia foi reforçada depois de duas mulheres serem autuadas pela Polícia Federal, em Juazeiro do Norte (RN), com diversas sementes de maconha provenientes do mesmo site hospedado na Espanha. Isso, de acordo com a investigação, indicou que o negócio de venda das sementes estava espalhado pelo Brasil.

Durante a apuração da polícia, os investigadores tiveram informações de que o suspeito tinha intenção de fugir da cidade de Anápolis. “Então, em razão do risco de fuga, os agentes passaram a aumentar o monitoramento de Ekaitz. Ele foi abordado, por volta das 16 horas de sábado, ao chegar ao seu apartamento.

“Comercializava”

Na ocasião, policiais identificaram uma caixa com diversas embalagens no veículo em que ele estava. “Imediatamente, em razão das fundadas suspeitas, os agentes questionaram o investigado, e ele indicou que seriam usadas para embalar sementes de maconha que comercializava”, disse o delegado, no despacho.

Em seguida, os policiais fizeram buscas no apartamento e encontraram a chave da kitnet, para onde se deslocaram em seguida com o espanhol. No local, a polícia confirmou que havia um depósito das drogas embaladas para comercialização. O delegado destacou, no despacho, que havia elementos para entrar no apartamento sem mandado judicial.

Laudo de perícia criminal confirmou que os produtos apreendidos com o espanhol são sementes de maconha.

Apesar de ele ter conseguido a liberdade provisória, Ekaitz deverá cumprir uma série de restrições determinadas pela juíza, como não frequentar bares, boates e casas de prostituição. Ele também não pode se ausentar da cidade em que reside, por mais de 30 dias, sem autorização judicial, e deverá apresentar contrato de aluguel atualizado à Justiça.

O Metrópoles não encontrou contato do advogado Walisson Pereira dos Santos, que acompanhou a companheira do espanhol na delegacia, até o momento em que este texto foi publicado, mas o espaço segue aberto para manifestações.

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