GO: empresário é suspeito de matar travesti com tiro no rosto; vídeo
Suspeito foi preso preventivamente pela Polícia Civil. Imagens mostram quando atirador para o carro, a vítima se aproxima e ele dispara
atualizado
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Goiânia – Uma suposta discussão pelo valor de um programa sexual pode ter causado a morte de uma travesti, com um tiro no rosto, no município de Rio Verde, no sudoeste goiano. O principal suspeito do homicídio, um empresário do ramo de reboque de veículo, de 37 anos, foi preso nesta sexta-feira (1°/10). O crime acabou registrado por uma câmera de segurança.
O homicídio aconteceu no mês passado. De acordo com a Polícia Civil, o suspeito, que não teve o nome divulgado, foi detido preventivamente em casa e aguarda audiência de custódia com o Judiciário. Veja o vídeo:
Nas imagens, é possível perceber quando o homem chega em um veículo, a travesti se aproxima e, em seguida, há o disparo.
De acordo com o delegado responsável, Adelson Candeo, as versões apresentadas pelas travestis que presenciaram o crime e o suspeito coincidem em relação aos locais visitados e as imagens de câmeras de segurança. No entanto, segundo ele, há alguns detalhes divergentes que ainda serão investigados.
Ao delegado, o suspeito alegou que esteve no local, no dia 16 de setembro, para pedir uma informação e que as transexuais destravaram as portas e entraram no veículo sem a autorização dele.
Ainda segundo o empresário, elas teriam o obrigado a dirigir para um posto de gasolina desativado, onde comprariam drogas com o dinheiro dele. Após a compra, o homem as teria deixado no local de origem, onde houve uma discussão.
“Ele realmente ficou no pátio do posto desativado e depois as levou de volta, conforme mostram imagens de segurança. Ele negou qualquer tipo de programa, o que já não coincide com os depoimentos das travestis”, disse o delegado ao portal G1.
À polícia, as travestis relataram que não conheciam o empresário e que ele as teria contratado para um programa, que não aconteceu, e que ele queria o dinheiro de volta.
“Elas, porém, não quiseram devolver, o que ocasionou a discussão que acabou na morte da Alessandra”, completou o delegado.