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GO: em dois dias, 4 presos foram mortos na Casa de Prisão Provisória

Segundo a OAB-GO, que fez vistoria no local, presos informaram que as mortes foram motivadas por “guerra entre facções”

atualizado

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Vinícius Schmidt/Metrópoles
entrada complexo prisional
1 de 1 entrada complexo prisional - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

Goiânia – Um detento foi assassinado dentro da Casa de Prisão Provisória (CPP) do Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia, na região metropolitana da capital goiana, na noite de quarta-feira (27/7). Com isso, sobe para quatro o número de mortes na unidade penitenciária nesta semana. Os crimes foram confirmados pela Diretoria-Geral de Administração Penitenciária (DGAP).

De acordo com a DGAP, o preso foi retirado da cela, no Bloco 3, Ala B, após ação dos policiais penais, que interviram em um tumulto. A vítima foi identificada como João Victor Nunes Araújo Guedes, que estava preso por furto. A morte ocorreu após colegas o agredirem durante um tumulto.

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Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia
Parente de preso em frente ao Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia, Goiás
Entrada do Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia
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Parente de preso em frente ao Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia, Goiás

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Entrada do Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia

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Segundo o órgão, o homem chegou a ser socorrido e encaminhado ao Posto de Saúde da Unidade Prisional para os atendimentos necessários. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado e, ao chegar à CPP, constatou e atestou o óbito do preso.

Ainda de acordo com a DGAP, foram abertos procedimentos administrativos internos para apuração do fato e circunstâncias do ocorrido. Os primeiros apontamentos dão conta que, durante tumulto entre presos da mesma cela, a vítima foi agredida por seus companheiros. “A ordem e disciplina dentro da unidade fora restabelecida”, diz a nota da administração.

Outras mortes

Outros três presos que aguardavam julgamento foram assassinados na manhã de terça-feira (26/7).  Além de terem sido esfaqueados por colegas de cárcere, os detentos tiveram os corpos pendurados pelo pescoço na entrada das celas.

Os detentos foram identificados como Paulo Cesar Pereira dos Santos (preso acusado de roubo – artigo 157), Hyago Alves da Silva (preso acusado de homicídio – artigo 121) e Matheus Júnior Costa de Oliveira (preso acusado de homicídio – artigo 121).

Guerra entre facções

A presidência da Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Goiás (OAB-GO) designou que membros da Comissão de Direitos Humanos e da Segurança Pública realizassem vistoria nas dependências da CPP, pelas mortes. À entidade, os presos disseram que os homicídios aconteceram por “conflito entre facções internas”.

De acordo com a OAB-GO, os presos disseram que os homicídios também “seriam uma suposta reação à reorganização do sistema, com a consequente movimentação de reeducandos entre as alas da unidade”. Representantes da entidade vistoriaram a CPP na terça-feira (26), no dia em que ocorreram as três primeiras mortes.

 

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