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GO: após complicações, siamesas seguem em estado grave, porém estável

Valentina chegou a evoluir para estado gravíssimo após alterações hemodinâmicas e obstrução pulmonar; Heloá mantém recuperação

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Divulgação/Zacharias Calil
goias siamesas
1 de 1 goias siamesas - Foto: Divulgação/Zacharias Calil

Goiânia – As gêmeas siamesas, de 3 anos, que foram separadas na capital goiana, seguem internadas na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Estadual da Criança e do Adolescente (Hecad). Segundo boletim médico emitido nesta segunda-feira (16/1), elas estão em estado grave, porém, estável. Durante o fim de semana, Valentina teve uma piora no quadro de saúde e o caso dela chegou a ser considerado gravíssimo.

Já a irmã, Heloá, mantém a recuperação e já passa pela retirada gradual dos sedativos, no entanto, ainda respira com suporte mecânico. As siamesas eram unidas por parte do tórax, abdômen, bacia, fígado, intestinos delgado e grosso e genitálias. Elas passaram por cirurgia de separação de corpos na quarta-feira (11/1). O procedimento durou quase 20h.

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Meninas respiram com a ajuda de aparelhos após cirurgia de separação
Cirurgia de separação de Valentina e Heloá demorou quase 20h
Elas são acompanhadas pelo médico Zacharias Calil
Família se mudou para Goiás para facilitar o tratamento
Gêmeas siamesas passaram por expansão de pele
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Gêmeas mantêm estado grave, porém, estável

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Meninas respiram com a ajuda de aparelhos após cirurgia de separação

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Cirurgia de separação de Valentina e Heloá demorou quase 20h

Foto: Vivian Duarte
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Elas são acompanhadas pelo médico Zacharias Calil

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Família se mudou para Goiás para facilitar o tratamento

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Gêmeas siamesas passaram por expansão de pele

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Piora

Valentina teve uma obstrução pulmonar grave, chamada atelectasia, quando o corpo produz uma rolha (secreção) que acaba tampando o pulmão. Conforme o hospital, a secreção foi retirada e, com isso, ele teve uma melhora no quadro de saúde. A menina sentiu febre e também apresentou alterações hemodinâmicas e, de acordo com o médico responsável pelo caso, Zacharias Calil, um dos pulmões parou de funcionar.

“Mesmo fazendo fisioterapia, essa “rolha” migrou e obstruiu o pulmão esquerdo. O pulmão esquerdo dela parou totalmente de funcionar, foi um quadro respiratório intenso. Os siameses podem ter uma piora repentina. Já à noite, a saturação voltou ao normal e agora ela está bem, segue intubada”, explica o médico.

Heloá também teve febre nas últimas 12 horas, mas o quadro é mais estável. Conforme o boletim, ela está passando pela retirada gradual da sedação e respirando com suporte. A gêmea está recebendo medicamentos para controle da pressão arterial. As duas irmãs se alimentam pelas veias.

O casa das meninas é considerado de alta complexidade. Elas são naturais de em Guararema (SP), mas a família se mudou para Morrinhos, no sul de Goiás, em 2021, para ficar mais próxima da unidade de saúde. Desde então, elas já passaram por diversos atendimentos até a colocação dos expansores, espécie de tecido que tem a função de estimular o crescimento da pele.

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