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GO: após 2 anos, milhares de pessoas acompanham Procissão do Fogaréu

Evento religioso marca retomada das atividades em cidade histórico depois da pandemia da Covid-19; encenação é marcante na Semana Santa

atualizado

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Procissao do Fogareu 2022 Goias (2)
1 de 1 Procissao do Fogareu 2022 Goias (2) - Foto: Secom Goiás

Goiânia – Homens encapuzados com roupas coloridas carregando tochas marcharam pelas ruas da cidade histórica de Goiás (GO), antiga capital goiana, na madrugada desta quinta-feira (14/4).

A Procissão do Fogaréu voltou a ocupar as ruas de pedra após dois anos suspensa, por conta da pandemia da Covid-19. O evento religioso começou há 277 anos e acontecia de forma ininterrupta desde os anos 1960 até que houve a suspensão por conta do novo coronavírus.

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Farricocos em escadaria da Igreja São Francisco de Paula em Goiás
Homens encapuzados representam soldados romanos que prenderam Jesus Cristo
Governador Ronaldo Caiado participou de procissão da Semana Santa
Igreja da Boa Morte, onde começa Procissão do Fogaréu
Jesus Cristo é representado por pintura em estandarte
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Procissão do Fogaréu em 2022 na cidade de Goiás

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Farricocos em escadaria da Igreja São Francisco de Paula em Goiás

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Homens encapuzados representam soldados romanos que prenderam Jesus Cristo

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Governador Ronaldo Caiado participou de procissão da Semana Santa

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Igreja da Boa Morte, onde começa Procissão do Fogaréu

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Jesus Cristo é representado por pintura em estandarte

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Homens encapuzados carregam tochas e usam chapéus cônicos coloridos

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Multidão acompanha procissão com tochas

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Atores encenam em frente Igreja Nossa Senhora do Rosário

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Última ceia é encenada em frente Igreja Nossa Senhora do Rosário, em Goiás

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Fogaréu é tradição na Semana Santa em Goiás

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Farricocos marcham na direção da Igreja Nossa Senhora do Rosário

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Tradição remonta ao século XVIII

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Milhares de pessoas lotaram a cidade para acompanhar a procissão, que começa à meia-noite, faz parte das celebrações da Semana Semana e representa a prisão de Jesus Cristo. Os homens com chapéus cônicos são chamados de farricocos e representam os soldados romanos.

Políticos presentes

O prefeito de Goiás Anderson Gouvea lembrou que o Fogaréu foi o primeiro evento do calendário tradicional do estado a ser suspenso em 2020 e agora é o primeiro a ser retomado.

“A Procissão está abrindo o tempo para que a gente possa abraçar um ao outro e a cidade de Goiás se abre com toda sua beleza e exuberância”, afirmou.

O governador Ronaldo Caiado também esteve presente na celebração. Ele lembrou que fez uma solicitação ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) para que a procissão se torne Patrimônio Imaterial do Brasil.

“Vocês não imaginam a minha alegria em estar aqui hoje, tem um sabor diferente. Estamos voltando à realidade, saindo de um pesadelo com esse momento de confraternização”, comentou o chefe do executivo estadual.

Emoção

No início da procissão, os farricocos saíram da porta da Igreja da Boa Morte e caminharam até a Igreja Nossa Senhora do Rosário, onde é encenada a última ceia. Uma multidão acompanhou o percurso, também carregando tochas.

Depois da encenação feita por atores, os farricocos marcharam até a Igreja de São Francisco de Paula, onde foi encenada a prisão de Jesus Cristo, representado por uma imagem pintada em um estandarte. Na parte mais alta da igreja foi rezada uma missa.

Os sons dos tambores aceleram conforme se aproxima a prisão de Cristo e a iluminação pública das ruas é desligada antes do espetáculo.

História

As origens da Procissão do Fogaréu são do século XVIII, quando a cidade de Goiás era capital da província e chamada de Vila Boa de Goiás.

O padre espanhol João Perestrello de Vasconcelos Spínola trouxe da Península Ibérica as tradições do período religioso. Ele fundou a Irmandade do Senhor Bom Jesus dos Passos, que desde então passou a estar à frente das alegorias e representações na Semana Santa na cidade.

A procissão acabou sendo esquecida por um período e foi retomada nos anos 1960 com o apoio da artista plástica Goiandira de Couto, que fez uma releitura do fogaréu.

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