GO: aluno de medicina é preso suspeito de furtar remédios de hospital
Homem de 29 anos, estudante da Universidade Federal de Goiás (UFG), foi preso pela PF por suposto furto no Hospital das Clínicas, em Goiânia
atualizado
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Goiânia – Um estudante de medicina, de 29 anos, foi preso pela Polícia Federal (PF) suspeito de furtar medicamentos do Hospital das Clínicas, na capital goiana, vinculado à Universidade Federal de Goiás (UFG).
Os agentes encontraram com o rapaz unidades de fentanil, morfina e narcan. Os dois primeiros são analgésicos e o último um remédio, geralmente, utilizado para cortar o efeito dos analgésicos.
A prisão do estudante, que não teve a identidade revelada, ocorreu na sexta-feira (26/8), mas só foi divulgada nessa quarta-feira (31/8). Ele acabou solto no dia seguinte, após decisão judicial.
O caso foi descoberto depois que servidores da farmácia do Hospital das Clínicas sentiram falta de determinados medicamentos. Conforme o relato deles, os remédios começaram a sumir no dia 12/8, mesmo período em que o estudante passou a acompanhar a rotina deles mais de perto.
Diante dos sumiços sucessivos, os funcionários procuraram a direção do hospital. Eles relataram o caso, uma semana depois, e destacaram a coincidência repentina, pois o estudante era a única pessoa diferente no local.
Estudante nega
A direção chamou o suspeito para conversar no dia 22/8 e ele negou o furto dos medicamentos. Três dias depois, no entanto, a polícia o flagrou com os remédios.
Em interrogatório, segundo a PF, o rapaz alegou, a princípio, que havia pegado os analgésicos para um médico. Esse profissional, ao ser procurado, negou qualquer participação.
A Faculdade de Medicina da UFG informou que o estudante está no 4º ano e que ele foi afastado das atividades acadêmicas. O Hospital das Clínicas destacou, em nota, que o caso segue em investigação.
“Em momento adequado, após o caminhar do processo, a Universidade se manifestará sobre o caso. A UFG ressalta ainda que ações como essa são extremamente raras, pois todas as atividades desenvolvidas por acadêmicos no Hospital das Clínicas são monitoradas com muita atenção”, expõe a nota.
A defesa do estudante reforça que ele negou o crime e que não existem provas de que ele foi flagrado com medicamento furtado.