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GO: 4 pessoas ficam feridas e 6 cães morrem em ataque de abelhas; Veja

Ataque ocorreu no Abrigo dos Animais Refugados e os voluntários informaram que as abelhas estavam na mata e invadiram o local

atualizado

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imagem colorida cachorro desaparecido após ataque de abelhas
1 de 1 imagem colorida cachorro desaparecido após ataque de abelhas - Foto: Reprodução

Goiânia – Um ataque de abelhas causou a morte de seis cães e deixou quatro voluntários do Abrigo dos Animais Refugados, na capital goiana, feridos. Por meio das redes sociais, os voluntários do local informaram que as abelhas estavam em uma região de mata, colada com o muro do local.

O ataque aconteceu nessa quarta-feira (16/10). Uma equipe do Centro de Zoonoses foi enviada até o abrigo para controlar a situação. Segundo uma voluntária, o ataque das abelhas foi muito violento.

Veja o vídeo:

Ataque de abelhas

O abrigo cuida de cerca de 100 animais, entre cães e gatos, e tem duas sedes na capital. O ataque aconteceu na casa onde estavam somente 15 cachorros.

Cinco animais morreram ainda no local. Um deles chegou a ser internado em estado grave, mas não resistiu.

Por meio das redes, o abrigo informou ainda que um dos cachorros do local, chamado Radije (foto em destaque), fugiu assustado com a situação e está desaparecido. Os outros oito animais foram levados pelos voluntários para a outra sede da instituição.

Radije tem porte médio/grande e a pelagem rajada (preto e caramelo) e, provavelmente, está na região do bairro Jardim Vitória, próximo ao Centro Cultura Oscar Niemeyer, em Goiânia. Qualquer informação sobre o cachorro pode ser repassada ao abrigo pelas redes sociais.

Problema ignorado

Também por meio das redes, os voluntários do abrigo reclamam que a situação com as abelhas é antiga e já tinha sido informada aos bombeiros e ao Centro de Zoonoses antes, mas nada foi feito.

No último dia 25 de setembro, já havia acontecido um primeiro ataque das abelhas, mas ninguém ficou ferido.  Os bombeiros e a Zoonose foram chamados, mas nenhum apareceu. Segundo os voluntários do abrigo, mais de 10 ligações foram feitas e ignoradas pelo Centro de Zoonoses.

Cerca de uma semana depois, em 3 de outubro, um novo ataque aconteceu. Dessa vez, os bombeiros disseram que não poderiam atender, pois só agiam em casos de risco iminente e que a responsabilidade era do Centro de Zoonoses, mas a equipe também não foi.

Preocupados, funcionários do abrigo fizeram um apelo nas redes sociais pedindo doações para a contratação de um apicultor para retirar as abelhas por conta própria. O valor foi arrecadado e o trabalhador esteve na casa para fazer a retirada do enxame nesta quarta, mas antes mesmo que ele pudesse realizar o serviço, o ataque aconteceu e causou a morte dos cinco animais.

Nos comentários, as pessoas se revoltaram com a situação. “Que tristeza! @zoonosesgoiania lamentável a negligência de vcs!”, “Que eles possam brincar felizes no céu uma tragédia por não termos voz!! Obrigada @zoonosesgoiania por nos desamparar dessa forma, por deixar de ajudar aqueles que vocês deveriam ter como prioridade!! Uma vergonha!”, disse outra seguidora.

Retirada do enxame

De acordo com o Corpo de Bombeiros, a corporação só atua na retirada de enxame de abelhas quando há risco iminente no local e que esse trabalho é desempenhado pela prefeitura, por meio do Departamento de Zoonoses da Secretaria de Saúde (SMS), que disponibiliza o serviço de recolhimento nos domicílios e em órgãos públicos da cidade, fazendo o manejo da abelha europa africanizada e encaminhando a locais seguros.

Em nota, o Centro de Zoonoses disse que recebe entre 35 e 40 solicitações para retirada de abelhas todos os dias em Goiânia. Como todos os casos são tratados como situação de urgência, os chamados são atendidos priorizando a saúde pública, principalmente nos casos em que há crianças, idosos e pessoas alérgicas.

De acordo com a Secretaria de Saúde, o trabalho de remoção das abelhas é realizado a partir das 13h, seguindo a ecologia dos insetos. Segundo a pasta, durante o período da manhã, as abelhas operárias ficam fora da colmeia em atividades de trabalho, tornando ineficaz a remoção nesse horário, pois, ao retornarem e não encontrarem a colmeia, ficam estressadas, aumentando o risco de ataques. Por isso, a equipe atua no horário mais adequado para garantir a segurança de todos.

As abelhas resgatadas nessa quarta-feira no abrigo serão levadas para a Faculdade de Agronomia da Universidade Federal de Goiás.

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