GM lidera força-tarefa para consertar respiradores pulmonares
Contingente desse tipo de equipamento inoperante no Brasil é de mais de três mil. Ação é coordenada pelo Ministério da Economia
atualizado
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A montadora de veículos norte-americana General Motors, sediada em São Caetano do Sul (SP), começou a colaborar com a luta contra a Covid-19. Seus técnicos e engenheiros vão ajudar no conserto de todos os respiradores que não estão funcionando no Brasil – e, assim, aumentar o número de aparelhos disponíveis para atender pacientes graves infectados pelo novo coronavírus. Lidera a iniciativa o Senai, ligado à Confederação Nacional da Indústria (CNI), com apoio da Associação de engenharia clínica (Abeclin) e de outras montadoras como Fiat Chrysler Automóveis, Ford, General Motors, Honda, Jaguar Land Rover, Renault, Scania, Toyota. Há 32 pontos para receber equipamentos em 16 estados
“Colocamos a nossa expertise, instalações e força de trabalho voluntário técnico à disposição das autoridades. Este é o momento de usarmos todas as armas que temos contra este vírus, e a GM fará tudo o que está ao seu alcance para ajudar o Brasil e o mundo a passarem por este momento difícil”, declarou Carlos Zarlenga, presidente da GM América do Sul.
O gerente de inovação da GM, Carlos Sakuramoto, foi a pessoa procurada pelo Ministério da Economia para coordenar a ação. “Neste momento, em paralelo ao levantamento que está sendo feito do número, da localização e do modelo dos equipamentos parados, estamos treinando virtualmente nosso corpo técnico voluntário e preparando salas nas operações da GM no Brasil para realizarmos os reparos”, explica o engenheiro.
Até agora, já foram mapeados mais de três mil respiradores inoperantes. Esse número pode ser ainda maior. O objetivo é consertar 100% dos aparelhos fazendo a logística de buscar nos hospitais, levar até uma fábrica mais próxima, consertar com a mão de obra técnica voluntária treinada pelo Senai e, depois de funcionando, retornar o equipamento para o hospital de origem a fim de ser usado no combate à Covid-19.