metropoles.com

Gleisi sobre Reale apoiar Lula: avaliaram que impeachment “foi erro”

Presidente do PT negou campanha por voto útil e avaliou como “importante” apoio de jurista autor do processo de impeachment de Dilma Roussef

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Marcos Oliveira/Agência Senado
Gleisi Hoffmann
1 de 1 Gleisi Hoffmann - Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado

São Paulo – Gleisi Hoffmann, presidente do PT, comentou na tarde desta quarta-feira (21/9) o apoio de Miguel Reale Júnior a Luiz Inácio Lula da Silva no primeiro turno das eleições de 2022.

Reale foi um dos autores do processo que acabou no impeachment de Dilma Roussef, em 2016. O jurista anunciou nesta quarta (21/9) que votará no candidato petista, pois não há perspectiva que a terceira via chegue ao segundo turno.

“É importante. Nós temos várias pessoas que participaram daquele processo de impeachment e que hoje avaliam que aquilo foi um erro e que realmente teve problema com a democracia. Então, eu vejo numa atitude como essa o reconhecimento de que nós temos que reconstruir aquilo que foi destruído em nome do povo brasileiro”, afirmou Gleisi.

12 imagens
De origem simples, Lula se mudou para São Paulo com a família quando ainda era criança. Na infância, trabalhou como vendedor de frutas e engraxate
Mais tarde, tornou-se auxiliar de escritório, foi aluno do curso de tornearia mecânica no Senai e, tempos depois, passou a trabalhar em uma siderúrgica que produzia parafusos, onde perdeu o dedo mínimo da mão esquerda
Em 1966, Lula começou a trabalhar em uma empresa metalúrgica. Em 1968, filiou-se ao Sindicado de Metalúrgicos de São Bernardo do Campo e Diadema e, em 1969, foi eleito para a diretoria do sindicato da categoria
Durante a ditadura militar, liderou a greve dos metalúrgicos e foi preso, cassado e processado com base na lei vigente à época. Foi justamente nesse período que a ideia de fundar o Partido dos Trabalhadores surgiu
Para formar a sigla, juntou representantes de movimento sindicais, sociais, católicos e intelectuais. Lula se tornou o primeiro presidente do PT. Durante a redemocratização, foi um dos principais nomes do Diretas Já, e no mesmo período, iniciou a carreira política
1 de 12

Luiz Inácio Lula da Silva, nascido em 1945, é um ex-metalúrgico, ex-sindicalista e político brasileiro. Natural de Caetés, no Pernambuco, foi o 35º presidente do Brasil

Fábio Vieira/Metrópoles
2 de 12

De origem simples, Lula se mudou para São Paulo com a família quando ainda era criança. Na infância, trabalhou como vendedor de frutas e engraxate

Rafaela Felicciano/Metrópoles
3 de 12

Mais tarde, tornou-se auxiliar de escritório, foi aluno do curso de tornearia mecânica no Senai e, tempos depois, passou a trabalhar em uma siderúrgica que produzia parafusos, onde perdeu o dedo mínimo da mão esquerda

Fábio Vieira/Metrópoles
4 de 12

Em 1966, Lula começou a trabalhar em uma empresa metalúrgica. Em 1968, filiou-se ao Sindicado de Metalúrgicos de São Bernardo do Campo e Diadema e, em 1969, foi eleito para a diretoria do sindicato da categoria

Fábio Vieira/Metrópoles
5 de 12

Durante a ditadura militar, liderou a greve dos metalúrgicos e foi preso, cassado e processado com base na lei vigente à época. Foi justamente nesse período que a ideia de fundar o Partido dos Trabalhadores surgiu

Ricardo Stuckert
6 de 12

Para formar a sigla, juntou representantes de movimento sindicais, sociais, católicos e intelectuais. Lula se tornou o primeiro presidente do PT. Durante a redemocratização, foi um dos principais nomes do Diretas Já, e no mesmo período, iniciou a carreira política

Reprodução/YouTube
7 de 12

Em 1986, foi eleito deputado federal por São Paulo e, em 1989, concorreu pela primeira vez para presidente. Perdeu para Fernando Collor. Lula disputou o Palácio do Planalto outras duas vezes até ser eleito, em 2002

Ricardo Stuckert/Reprodução/Instagram
8 de 12

Cumprindo o primeiro mandato, foi reeleito em 2006, após disputa com Geraldo Alckmin, e permaneceu como presidente até 31 de dezembro de 2010

Fábio Vieira/Metrópoles
9 de 12

Durante o período em que foi chefe de Estado, ficou conhecido pelos programas sociais Fome Zero e Bolsa Família, pelos planos de combate à pobreza e pelas reformas econômicas que aumentaram o PIB brasileiro. No exterior, Lula foi considerado um dos políticos mais populares do Brasil e um dos presidentes mais respeitados do mundo

Fábio Vieira/Metrópoles
10 de 12

Após passar a faixa presidencial para Dilma Rousseff, Lula começou a realizar palestras nacionais e internacionais. Em 2016, foi nomeado por Dilma para comandar a Casa Civil, mas foi impedido de exercer a função pelo STF

Fábio Vieira/Metrópoles
11 de 12

Em 2017, Lula foi condenado pelo então juiz Sergio Moro por lavagem de dinheiro e corrupção, resultado da Operação que ficou conhecida como Lava Jato. A sentença levou Lula à prisão até 2019, quando ele foi solto após o STF decidir que ele só deveria cumprir pena depois do trânsito em julgado da sentença

Fábio Vieira/Metrópoles
12 de 12

Em 2021, o Supremo declarou que Sergio Moro foi parcial nos julgamentos e, consequentemente, todos os atos processuais foram anulados. Lula tornou-se elegível outra vez e, tempos depois, confirmou a intenção de se candidatar novamente ao Planalto

Reprodução

“Vem ampliando um movimento a favor do presidente Lula. Pessoas que ainda não tinham se manifestado e que começam a se manifestar. Nós achamos isso muito positivo. São pessoas que estão defendendo a a democracia, que estão entendendo o momento que nós estamos e a necessidade de reforçar a defesa da democracia e do estado democrático de direitos”, disse.

Voto útil

A presidente do PT negou que o partido esteja fazendo uma campanha pelo voto útil. Hoffman defendeu que a sigla busca os eleitores que ainda não se decidiram e ainda conscientizando para que as pessoas não se abstenham de votar em 2/10.

“Nós estamos fazendo uma campanha pra aumentar a votação do presidente Lula. Estamos mirando principalmente no voto que ainda não foi definido, indeciso tentando reverter quem está se declarando branco e nulo”, disse a presidente do PT.

Presidente, governador, deputado e senador: veja quem são os candidatos nas Eleições 2022

A política conversou com a imprensa após uma reunião de Lula com líderes de movimentos de defesa dos direitos das pessoas com deficiência física. O evento ocorreu no Hotel Intercontinental, no bairro Bela Vista, na capital de São Paulo.

Diferença entre disputa de Haddad e Lula

Hoffmann afirmou que o PT e Lula enfrentam Jair Messias Bolsonaro nessas eleições com condições diferentes que Fernando Haddad (PT) teve na disputa anterior.

“Conhecíamos menos o bolsonarismo e aquele movimento todo, inclusive a utilização das redes e também o potencial das fake news. Acho que hoje nós estamos com mais experiência, conhecemos mais, sabemos quem ele é e acho que é obrigação nossa mostrar isso”, explicou

Horário eleitoral mais duro

Gleisi Hoffmann foi questionada sobre o tom mais duro adotado pela campanha de Lula para se referir ao presidente Jair Messias Bolsonaro no horário eleitoral na televisão.

“Desde o início a gente tem seguido o tom do enfrentamento e das propostas. Porque nós também não podemos ser só nós a levarmos pancada, a desconstrução que ele está fazendo o tempo inteiro. Ele [Bolsonaro] iniciou uma campanha assim, de enfrentamento ao presidente, de tentativa de desconstrução, de denúncias, as fake news. Então nós temos que fazer uma campanha mostrando quem ele é também”, disse a petista.

A presidente do partido defendeu que nas eleições a campanha tem a responsabilidade de expor “quem está mentindo”.

“É estratégico em qualquer disputa eleitoral. Se você sabe com quem está disputando e sabe que a pessoa está mentindo, sabe que ela não é aquilo que ela se apresenta ser, sabe que ela está fazendo coisas erradas, eu acho que é obrigação inclusive de quem está na disputa eleitoral mostrar pro eleitor quem é a falsidade, quem é a mentira”, argumentou.

Encontro com representantes do governo americano

O candidato petista à Presidência se reuniu com representantes do governo dos Estados Unidos na manhã desta quarta-feira (21/9), na capital paulista.

“O Lula sempre teve esse diálogo e obviamente que os Estados Unidos são um país importante para o Brasil do ponto de vista das relações comerciais e eles devem ter interesse em conversar com o presidente. [EUA] veem a perspectiva dele poder voltar a presidir. Eu vejo com normalidade isso como ele [Lula] já se relacionou com embaixadores de outros países, nós já visitamos a embaixada do Reino Unido, já tivemos com outros embaixadores”, contou Gleisi.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?