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Gleisi: PT precisa saber falar com quem não quer carteira assinada

Presidente nacional do PT reforçou a necessidade do partido em ampliar e melhorar a comunicação, mas ressaltou dificuldade nas redes sociais

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A presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann - Metrópoles
1 de 1 A presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann - Metrópoles - Foto: Lula Marques/ Agência Brasil

A presidente nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), deputada Gleisi Hoffmann (PR), ressaltou, nesta segunda-feira (28/10), a necessidade da sigla ampliar o diálogo e melhorar a comunicação, em especial com a classe trabalhadora. A parlamentar participa nesta segunda de reunião da Executiva Nacional para discutir os resultados das eleições municipais.

“O que eu disse é que não dá pra deixar pra trás também quem nos trouxe até aqui. Nós também temos uma quantidade grande de trabalhadores assalariados, de trabalhadores que têm carteira assinada e que também precisam da nossa defesa, como a gente sempre fez. Mas nós precisamos saber como que a gente fala com esse trabalhador que não quer carteira assinada. Ele não quer muitas vezes nem ter direito”, disse Gleisi.

A presidente do PT enfatizou a necessidade de agir para evitar que a classe trabalhadora seja manipulada por o que chamou de “charlatão”, e a importância do Estado brasileiro nesse sentido.

“Temos que entender o que está acontecendo e ver as propostas que podemos fazer. Como o Estado brasileiro, por exemplo, pode dar oportunidade para os empreendedores e não deixar muitas vezes na mão de charlatão. Essa é uma discussão que nós temos que fazer com o fundamento”, pontuou Gleisi Hoffmann.

A presidente do PT salientou que o partido teve um resultado positivo, apesar de não ter lançado um grande número de candidaturas nas eleições municipais, em especial nas capitais. No entanto, ressaltou que a sigla conseguiu apoiar nomes importantes, como é o caso do prefeito reeleito no Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD).

“Uma estratégia [para 2024] de ampliar os nossos apoios. Nós não fizemos a mesma estratégia de 2020 que foi soltar candidaturas para defender Lula, nosso legado, defender o PT. A gente soltou, por exemplo, em termos de capitais, apenas 13 candidatos e outros 13 nós apoiamos outros partidos. Apoiamos aí no Rio de Janeiro Eduardo Paes, apoiamos em Recife João Campos [PSB], apoiamos em Curitiba também candidatura do PSD”, indicou Gleisi.

Na avaliação da presidente do PT, se faz necessário modificações dentro do partido, mas salientou que a esquerda, como um todo, enfrenta dificuldades de ampliar o diálogo por meio das redes sociais, em decorrência dos algoritmos das plataformas.

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