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Gleisi Hoffmann critica Conib após ser alvo da entidade judaica

Após a Conib repudir falas da deputada sobre processo envolvendo jornalista, Gleisi Hoffmann voltou a criticar a entidade

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Gleisi Hoffmann sob fundo preto - Metrópoles
1 de 1 Gleisi Hoffmann sob fundo preto - Metrópoles - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

A presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), Gleisi Hoffmann, fez uma publicação no X (antigo Twitter) criticando a nota divulgada pela Confederação Israelita do Brasil (Conib). No comunicado, a entidade repudiou os comentários da deputada federal sobre o processo envolvendo a Conib e o jornalista Brenno Altman, fundador do site Opera Mundi.

No sábado (30/12), Gleisi criticou a decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) que determinou a remoção de conteúdos das redes sociais do jornalista, após um pedido da Conib. A presidente do PT classificou a medida como “perseguição”.

“Altman é perseguido pela Confederação Israelita do Brasil (Conib), que age em nome daquele governo em nosso país. Com a participação de agentes do MPF e da PF, querem condená-lo por suas opiniões”, afirmou Hoffmann.

E acrescentou: “Não podemos ser coniventes com essa perseguição. A intolerância não é de Altmann, mas de uma entidade que nega aos judeus o direito de não aceitar a doutrina sionista, responsável pelo histórico massacre do povo palestino”.

Repúdio às falas de Gleisi Hoffmann

Após a publicação, a Conib divulgou uma nota em repúdio às falas de Gleisi. De acordo com a instituição, o jornalista “promove o antissemitismo e a desinformação, relativizando os assassinatos e estupros cometidos pelo Hamas e chamando judeus de “ratos”, o que foi reconhecido pelo Ministério Público e pela Justiça, que determinou a imposição de multa e a retirada de posts”, defendeu a entidade.

“A presidente do Partido dos Trabalhadores insiste em defendê-lo, questionando decisões judiciais. Além disso, a deputada faz uma afirmação preconceituosa em relação à CONIB, ou seja, de dupla lealdade, jargão clássico do antissemitismo, que merece total reprovação”, finaliza.

Na manhã desta terça-feira (2/1), a presidente do PT voltou a criticar a entidade, afirmando que a Conib “não tolera críticas”, e reafirmou a defesa ao jornalista.

“Nunca fizemos nem estimulamos declarações ou atitudes antissemitas, pois respeitamos todos os povos e religiões. Criticamos sim e continuaremos criticando o massacre do povo palestino pelo governo Netanyahu, em Gaza e na Cisjordânia, que há muito extrapolou o legítimo argumento da defesa de Israel e se transformou em operação de genocídio”, disse.

Veja:

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