metropoles.com

Gleisi: “Golpe não foi consumado, mas isso não inocenta mentores”

Presidente do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann comentou depoimentos de ex-comandantes das Forças Armadas à PF

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Vinícius Schmidt/Metrópoles
imagem colorida de Gleisi Hoffmann - Metrópoles
1 de 1 imagem colorida de Gleisi Hoffmann - Metrópoles - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

A presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), deputada federal Gleisi Hoffmann, se manifestou neste domingo (17/3) sobre os depoimentos de ex-comandantes das Forças Armadas do governo Jair Bolsonaro (PL), que revelaram mais detalhes sobre a suposta tentativa de golpe de Estado que teria sido pensada pelo ex-presidente e aliados.

“O golpe não foi consumado, mas isso não inocenta seus mentores, financiadores e muito menos seu chefe, porque o crime está comprovado”, escreveu a petista.

“Confirmaram que o inelegível estava ciente de que nunca houve erro, irregularidade, muito menos fraude no processo eleitoral e nas urnas eletrônicas. E mesmo assim ele queria mudar o resultado na marra, na ponta dos fuzis, usando a tese criminosa e golpista do doutor Ives Gandra, jurista de quartelada, sobre o papel das Forças Armadas na Constituição”, continuou Gleisi.

Na sexta-feira (15/3), o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), derrubou o sigilo dos depoimentos prestados por militares e civis no inquérito que apura a suposta tentativa de golpe de Estado.

Entre os trechos publicados, estão algumas falas do ex-comandante do Exército Marco Antônio Freire Gomes. Ele confirmou à Polícia Federal (PF) ter participado de reuniões no Palácio do Planalto em que foram discutidas minutas de um possível golpe.

Já o brigadeiro Carlos de Almeida Baptista Júnior, ex-comandante da Aeronáutica, relatou à PF que Freire Gomes ameaçou dar voz de prisão ao então presidente Jair Bolsonaro (PL) após ele sugerir a possibilidade de um golpe de Estado.

O brigadeiro afirmou que, após Bolsonaro “aventar a hipótese de atentar contra o regime democrático, por meio de alguns institutos previstos na Constituição” — GLO, Estado de Defesa ou Estado de Sítio —, Freire Gomes disse que, “caso ele tentasse o tal ato, teria que prender o presidente da República”.

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?