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Gleisi cobra GSI e Forças Armadas sobre militares em manifestações

Presidente do PT citou militares da ativa que tiveram mensagens com teor de ameaça ao presidente eleito divulgadas

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A presidente do PT e membro da equipe de transição do governo Lula, Gleisi Hoffman, discursa diante de microfone no CCBB - Metrópoles
1 de 1 A presidente do PT e membro da equipe de transição do governo Lula, Gleisi Hoffman, discursa diante de microfone no CCBB - Metrópoles - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Gleisi Hoffmann, presidente do PT, cobrou o Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI) e as Forças Armadas sobre a participação de militares da ativa em protestos contrários à vitória do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Militares não podem participar de manifestações, assim como se filiar a partidos políticos, se sindicalizar ou fazer greve.

“Até quando GSI e Forças Armadas se calarão sobre militares golpistas?”, questionou Gleisi. Veja:

Andriely Cirino, capitão da ativa e lotado no Gabinete de Pessoal da Presidência da República, usou uma lista de transmissão no WhatsApp para publicar conteúdos em que colocava em xeque o resultado do segundo turno das eleições e levantar suspeitas sobre o sistema eleitoral brasileiro.

Conforme revelado pelo The Intercept Brasil, Cirino passou a enviar mensagens diárias com registros de manifestações de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) para assessores de diferentes ministérios e membros do alto escalão do governo federal.

Já Ronaldo Ribeiro Travassos, lotado no GSI, participou dos atos em frente ao QG do Exército, em Brasília (DF), e afirmou em mensagens que Lula não tomaria posse em 1º de janeiro, além de incentivar a identificação de petistas. “Não tô falando isso de brincadeirinha, não, é sério. Quem faz o L é terrorista. Tem que morrer mesmo, ou mudar ou morrer, porque não tem jeito uma pessoa dessa”, disparou em um grupo.

O PT acionou o Supremo Tribunal Federal (STF) contra Travassos por ameaça contra o presidente eleito, incitação e apologia à prática de crime contra o resultado eleitoral e incentivo a práticas de atos inconstitucionais.

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