Gleisi após Dallagnol atacar Lula: “Vamos parar de mimimi, que não cola”
Desde a cassação, o ex-deputado federal atribui sua perda de mandato ao presidente Lula e ao ministro Gilmar Mendes, do STF
atualizado
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A presidente nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR), saiu em defesa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva após as acusações de Deltan Dallagnol. Desde que sua cassação foi decidida pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o ex-deputado federal passou a atribuir a perda de mandato a Lula e ao ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF). No Twitter, Gleisi ironizou e pediu para que o ex-procurador da Lava Jato pare de “mimimi”.
“Não satisfeito em ter corrompido o MP e fazer conluio com juiz parcial, Deltan Dallagnol se faz de vítima e acusa Lula e STF de vingança. Não meu caro, julgamento foi do TSE com base no fato de você ter deixado pra trás processos que respondia como procurador, além de condenação por gastos em diárias/passagens da Lava Jato”, refutou a deputada.
Veja:
Dallagnol teve o mandato cassado por unanimidade pelo TTSE na noite dessa terça-feira (16/5).
Os ministros da Corte consideraram que Dallagnol pediu exoneração do cargo de procurador do Ministério Público para escapar de julgamento, no Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), que poderia impedi-lo de concorrer às eleições de 2022. Assim, os magistrados consideraram que o ex-procurador da Lava Jato frustrou a aplicação da lei.
Em coletiva de imprensa, o agora ex-deputado não poupou ataques a Lula, ao STF, ao TSE, e a outros políticos que ele chama de “corruptos”.
“O sistema de corrupção, os corruptos e os seus amigos estão em festa. Gilmar Mendes está em festa, Aécio Neves está em festa, Eduardo Cunha está em festa, Beto Richa está em festa. (…) É um dia de festa para os corruptos, é um dia de festa para Lula.”
As críticas também foram rebatidas por Gleisi:
Em fala pública, Dallagnol esteve ladeado por diversos deputados bolsonaristas, como Eduardo Bolsonaro (PL-SP), Bia Kicis (PL-DF) e Rosângela Moro (União-SP), além da senadora Damares Alves (Republicanos-DF).
“Não estou aqui por um cargo, mas por um propósito. Todo tombo dói, mas não vou desistir. (…) Hoje é um novo começo para minha voz. Todos que lutam contra a quebra da liberdade e pela democracia, peço que se reergam desse tombo comigo. (…) Não vamos permitir que o governo siga praticando desmandos e corrupção”, finalizou Deltan Dallagnol.
O ex-procurador também afirmou que sua inelegibilidade é uma “invenção”. “Inventaram uma inelegibilidade para mim. O Lula está em festa, o Aécio Neves está em festa, Eduardo Cunha está em festa. A corrupção está em festa. Eu perdi meu mandato porque combati a corrupção”, atacou.
A petista arrematou: