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Glauber Braga lamenta que relatório do Conselho de Ética saia em 2025

Glauber Braga é alvo de uma ação na Câmara dos Deputados por quebra de decoro após expulsar um integrante do MBL a chutes da Casa

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O deputado Glauber Braga (PSol-RJ), lamentou a possibilidade da entrega do relatório do processo contra ele no Conselho de Ética da Câmara ficar apenas para o ano que vem. O relator Paulo Magalhães (PSD-BA) indicou que irá utilizar todo o período regimental para apresentação do parecer, com isso, ele tem 10 dias úteis para entrega do documento, que começa a contar a partir de sexta-feira (6/12).

“Quanto ao relatório final, eu serei fidedigno ao que vi, o que ouvi e ao depoimento de algumas testemunhas. Mas vou usar todo o tempo que me é dado ao direito. E serei, como disse anteriormente, serei fidedigno a todos os elementos que me foram apresentados”, disse Paulo Magalhães.

O Conselho de Ética ouviu, nesta quarta-feira (4/12), as testemunhas no caso envolvendo o deputado Glauber Braga. O Novo apresentou em abril uma acusação contra o parlamentar após ele expulsar, com empurrões e chutes, Gabriel Costenaro, integrante do Movimento Brasil Livre (MBL).

Já em agosto, o relator recomendou a continuidade do processo. Com isso, testemunhas no caso foram ouvidas e após este período, Paulo Magalhães vai apresentar um novo parecer, que pode sugerir a aplicação ou não da cassação do parlamentar do PSol.

O prazo de 10 dias úteis, no entanto, esbarra com o recesso parlamentar, previsto para começar em 23 de dezembro. Com isso, a expectativa de Glauber Braga é de que a votação do relatório pelos membros do Conselho de Ética aconteça apenas em fevereiro, quando os parlamentares retornam a Brasília.

“Eu não estou dizendo que seja a intenção do relator, mas o resultado prático é que essa não definição, esse não voto vai jogar esse processo para o próximo ano. E eu vou passar durante todo o mês de recesso parlamentar com provocadores do MBL ou de outras forças políticas, fazendo provocações em espaços públicos para que se reaqueça esse procedimento”, indicou Glauber Braga.

Durante a última sessão de oitiva de testemunhas, Glauber Braga fez duras críticas ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e criticou a ausência dos deputados do Novo ao longo dos depoimentos.

“Queria ver o presidente da Câmara sem as prerrogativas e os poderes que tem, vivendo por meses a fio, nas ruas, sendo abordado por perseguidores. Qual seria a reação dele a esse tipo de ato de provocação?”, questionou o deputado do PSol.

Tramitação

Caso o relatório do deputado Paulo Magalhães seja aprovado no Conselho de Ética, Glauber Braga poderá recorrer à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), caso julgue algum procedimento inconstitucional ou contra o regimento da Casa. A comissão terá mais cinco dias úteis para votar o recurso.

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