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Girão abre mão de candidatura para fortalecer Marinho no Senado

A eleição para a presidência do Senado ocorre nesta quarta-feira (1º/2). Girão lançou candidatura em dezembro por conta própria

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Roque de Sá/Agência Senado
Imagem colorida mostra o senador Eduardo Girão, de terno azul, em um púlpito em frente a uma bandeira do Brasil. Ele anuncia que vai concorrer à presidência do Senado - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida mostra o senador Eduardo Girão, de terno azul, em um púlpito em frente a uma bandeira do Brasil. Ele anuncia que vai concorrer à presidência do Senado - Metrópoles - Foto: Roque de Sá/Agência Senado

O senador Eduardo Girão (Podemos-CE) desistiu de sua candidatura à presidência do Senado Federal para dar mais votos ao concorrente do atual presidente Rodrigo Pacheco (PSD-MG), Rogério Marinho (PL-RN). A eleição na Casa Alta ocorre nesta quarta-feira (1/2). Em discurso, o senador afirmou que seu apoio e voto eram de Marinho.

Começa a eleição para presidente do Senado; acompanhe ao vivo

Girão lançou a candidatura em dezembro, por conta própria e sem a indicação do partido, o Podemos. A expectativa era de que ele recebesse ao menos quatro votos, quando, para ser eleito, são necessários 41.

Veja o pronunciamento de Girão:

Senadores de ambos lados o pressionavam para que ele se retirasse como candidato, evitando, assim, o desvio de votos para uma “terceira via”. Intitulado como independente, o parlamentar alinhou-se com frequência ao governo de Bolsonaro. Durante a CPI da Covid, em 2021, por exemplo, Girão atuava como aliado e defensor do então governo bolsonarista.

Dessa forma, por mais que a candidatura do senador cearense não tivesse tanta força na Casa Alta, os votos que seriam destinados a ele deverão migrar para Marinho.

Apesar de Rodrigo Pacheco ser o favorito para a recondução do cargo, ele enfrenta resistência entre os aliados do ex-presidente Bolsonaro, que, inclusive, lançaram candidatura própria para concorrer com o mineiro.

Rogério Marinho é o nome do Partido Liberal para a presidência da Casa Alta. Na última semana, o PL cravou o apoio do PP e do Republicanos.

Na Casa, a principal aposta é de que as eleições serão definidas por traições, que ocorrem quando um senador vota contra a orientação do partido ou contra um acordo feito com determinado candidato. Vale ressaltar que o voto é secreto.

Os eleitos comandarão as casas de 1° de fevereiro de 2023 até 31 de janeiro de 2025.

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