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Gilmar Mendes é o 1º a divergir de Rosa Weber sobre orçamento secreto

O ministro do STF votou a favor da publicidade para o as emendas de relator e contra a suspensão da verba de RP9

atualizado

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Sérgio Lima/ Poder 360
Gilmar Mendes
1 de 1 Gilmar Mendes - Foto: Sérgio Lima/ Poder 360

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), é o primeiro a divergir de liminar da ministra Rosa Weber que suspende as emendas de relator-geral (RP 9), que ficaram conhecidas como orçamento secreto. Na noite desta terça-feira (9/11), o magistrado tornou seu voto público após a Corte Suprema ter formado maioria contra emendas do orçamento secreto.

Em seu voto, Gilmar Mendes diverge parcialmente da relatora do caso. Ele é favorável à publicidade das emendas e à transparência, mas contra a suspensão na liberação de verbas. “Quanto ao orçamento dos exercícios de 2020 e de 2021, que seja dada ampla publicidade, em plataforma centralizada de acesso público”, diz no voto.

Orçamento secreto: entenda caso que envolve Congresso, Planalto e STF

Quando a ministra determina que seja suspensa integral e imediatamente a execução dos recursos orçamentários oriundos do identificador de resultado primário nº 9 (RP 9), Gilmar Mendes muda a redação, pedindo apenas transparência.

Orçamento secreto

Nesta terça, o STF formou maioria a favor da publicidade e da suspensão das emendas de relator-geral (RP 9), que ficaram conhecidas como orçamento secreto. O dispositivo tem sido usado pelo governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) para favorecer parlamentares que votam junto ao governo.

Os magistrados também concordaram em manter a liminar da ministra Rosa Weber que suspende “integral e imediatamente” a execução do orçamento paralelo neste ano, “até final julgamento de mérito” da ação.

Os ministros Luís Roberto Barroso, Cármen Lúcia, Edson Fachin, Ricardo Lewandowski e Alexandre de Moraes acompanharam a relatora da ação na Suprema Corte, Rosa Weber. Gilmar Mendes foi o primeiro a divergir, mesmo que parcialmente.

O julgamento, que começou nesta terça, ocorre no plenário virtual do STF. Os ministros têm até esta quarta-feira (10/11) para votarem.

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