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Gerente e engenheiro são indiciados por morte de criança em toboágua

Davi Lucas, de 8 anos, morreu em um parque aquático de Caldas Novas, no dia 13/2. Engenheiro e gerente-geral foram indiciados por homicídio

atualizado

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criança queda toboágua caldas novas (8)
1 de 1 criança queda toboágua caldas novas (8) - Foto: Reprodução/Facebook

Goiânia – O gerente-geral do Di Roma Acqua Park e o engenheiro responsável por uma obra no parque aquático, em Caldas Novas (GO), onde uma criança de 8 anos morreu ao cair de um toboágua desativado, no dia 13/2, foram indiciados por homicídio culposo.

A Polícia Civil de Goiás (PCGO), por meio da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) da cidade, concluiu o inquérito que investigou as circunstâncias da morte do garoto Davi Lucas de Miranda.

As provas e os dados colhidos pela investigação demonstraram que o engenheiro civil responsável pela obra que ocorria no local e o gerente-geral do parque aquático agiram com imperícia, negligência e imprudência.

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Davi Lucas, de 8 anos, era conhecido por ser comunicativo e obediente
Criança caiu de altura de 13,8 metros
Garoto bateu em estrutura metálica e de madeira antes de cair no chão
Jaqueline, Luciano e Davi: mãe, pai e filho
Toboágua estava desmontado no momento do acidente
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Toboágua em que menino caiu e morreu em parque aquático de Caldas Novas, Goiás

Divulgação
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Davi Lucas, de 8 anos, era conhecido por ser comunicativo e obediente

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Criança caiu de altura de 13,8 metros

Reprodução/Polícia Científica
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Garoto bateu em estrutura metálica e de madeira antes de cair no chão

Polícia Científica
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Jaqueline, Luciano e Davi: mãe, pai e filho

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Toboágua estava desmontado no momento do acidente

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Perícia foi realizada no parque aquático onde ocorreu acidente

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Perícia em parque aquático de Caldas Novas (GO)

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Garoto de 8 anos morreu após cair de toboágua

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Escada de toboágua interditado estava com livre acesso

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Davi caiu de uma altura de 13,8 m, depois de descer sozinho pelo toboágua que estava desativado. Testemunhas e perícia feita no local, no entanto, revelaram que o espaço não estava devidamente isolado. Havia apenas uma fita zebrada.

O laudo cadavérico confirmou a causa da morte do garoto por politraumatismo e hemorragia interna. Ele visitava o Di Roma, que é um tradicional clube de Caldas Novas, na companhia dos pais. A família é de Conselheiro Lafaiete (MG).

Homicídio Culposo

A investigação concluiu que a falta de cuidado e o bloqueio inadequado da área desativada acarretaram a morte de Davi. O delegado responsável pelo caso entendeu que houve uma violação do dever funcional.

O gerente-geral foi indiciado por homicídio culposo, assim como o engenheiro civil, mas a esse último foi atribuída uma observação de aumento da pena, em razão do não cumprimento de uma regra técnica da profissão.

Com a conclusão das investigações, o inquérito foi remetido ao Poder Judiciário.

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