General Heleno nega que tenha orientado Sara Winter a atacar STF
Ativista alega que ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) incitou o movimento 300 do Brasil a atacar tribunal e Congresso
atualizado
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A ativista de direita Sara Fernanda Giromini, autodenominada Sara Winter, afirmou à revista IstoÉ que foi orientada pelo general Augusto Heleno, ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), a atacar o Supremo Tribunal Federal (STF), no ano passado. As orientações teriam sido passadas durante a ação do acampamento do movimento 300 do Brasil, investigado por ações antidemocráticas.
“Ele [Augusto Heleno] pediu para deixar de bater na imprensa e no Maia [Rodrigo Maia, então presidente da Câmara] e redirecionar todos os esforços contra o STF”, disse a ativista. Pelo Twitter, no entanto, General Heleno negou as acusações.
“Calúnias e acusações falsas da sra Sara Winter, sobre mim, foram divulgadas pela ISTO É, Fórum, Brasil 247 e vários sites “isentos”. Bancaram também essas mentiras, sem me consultar: a jornalista Mônica Bergamo, os deputados Ivan Valente, Paulo Teixeira e outros “democratas de peso”. Triste papel”, escreveu o ministro.
Calúnias e acusações falsas da Sra Sara Winter, sobre mim, foram divulgadas pela ISTO É, Fórum, Brasil 247 e vários sites “isentos”. Bancaram tb essas mentiras, sem me consultar: a Jorn Mônica Bergamo, os Dep I. Valente, P. Teixeira e outros “democratas de peso”. Triste papel.
— General Heleno (@gen_heleno) November 22, 2021
Sara Winter também afirmou que os deputados Bia Kicis (PSL-RJ), Daniel Silveira (PTB-RJ), Carla Zambelli (PSL-SP) e Sargento Fahur (PSL-PR) teriam ajudado na organização dos atos do acampamento.
Além de criticar o Supremo Tribunal Federal, o 300 do Brasil pedia o fechamento do Congresso Nacional. Por causa das investidas, a ativista acabou sendo presa por determinação do ministro Alexandre de Moraes e, depois de solta, ficou proibida de se aproximar da Praça dos Três Poderes, em Brasília.