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General diz à PF que prisão de Moraes garantiria “normalidade”

General do Exército Laércio Vergílio é investigado por participação em plano para prender o ministro do STF

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Carlos Moura/SCO/STF.
presidente OAB Assembleia PF O ministro do STF Alexandre de Moraes
1 de 1 presidente OAB Assembleia PF O ministro do STF Alexandre de Moraes - Foto: Carlos Moura/SCO/STF.

O general da reserva do Exército Laercio Vergílio disse, em depoimento à Polícia Federal (PF), que a prisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), seria “necessária para a volta da normalidade institucional e a harmonia entre os Poderes”.

O militar é investigado por suposta participação em um plano para prender o ministro do STF. Moraes presidiu o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) durante as eleições de 2022 e é relator das investigações sobre tentativa de golpe na Suprema Corte.

Laercio Vergílio prestou depoimento em 22 de fevereiro deste ano. Ele foi questionado sobre os áudios capturados com autorização judicial que mostram conversas dele com o militar Ailton Gonçalves Moraes Barros, que é investigado por suposta fraude no cartão de vacinação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Vergílio teria sugerido ao militar que Moraes fosse preso em 18 de dezembro de 2022 pelo comandante da Brigada de Operações Especiais de Goiânia, um dos grupamentos do Exército.

Os investigadores questionaram o general do Exército sobre a fala e ele, no entanto, afirmou que não executou ou planejou qualquer ato para monitorar ou prender o ministro Alexandre de Moraes.

“Respondeu que não sabe dizer como se daria uma suposta prisão do ministro Alexandre de Moraes, porque estava na reserva desde 2000 e apenas deu sua opinião em relação a esse fato, porque, no seu ponto de vista, a prisão seria necessária para volta da normalidade institucional e harmonia entre os poderes”, destaca trecho do depoimento.

O militar também negou ter defendido um golpe de Estado ao ser favorável a uma “operação especial” que seria liderada por Bolsonaro. “Esclarece que a chamada operação especial seria uma fase posterior e que tudo deveria ser realizado dentro da lei e da ordem, embasado juridicamente na Constituição.”

Nesta sexta-feira (15/3), o ministro Alexandre de Moraes quebrou o sigilo de todos os depoimentos dos investigados na operação que apura tentativa de golpe pelo ex-presidente.

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