Geminídeas: chuva de meteoros ocorre nesta 6ª (13/12). Saiba onde ver
O fenômeno promete alcançar seu auge em horários específicos para cada região do Brasil
atualizado
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Os amantes da astronomia terão um evento para contemplar o céu nesta sexta-feira (13/12). Com a mística da sexta 13, a chuva de meteoros Geminídeas (GEM) promete deixar o céu brilhante.
A chuva poderá ser vista em várias regiões do Brasil, considerada uma das mais intensas do ano.
A Agência Espacial Brasileira esclarece que diferente de outras chuvas, as Geminídeas vêm do asteroide 3200 Phaethon. Quando ele se aproxima do Sol, solta pequenos grãos e partículas. Com o passar do tempo, essas partículas cruzam a órbita da Terra e, ao entrarem em nossa atmosfera, se transformam nos espetaculares meteoros que iluminam o céu.
O fenômeno promete alcançar seu auge em horários específicos para cada região do Brasil.
Confira:
Norte e Nordeste: a partir das 21h30
Sudeste e Centro-Oeste: por volta das 23h
Sul: próximo da meia-noite às 23h59
Como ver
A chuva Geminídea, que pode atingir até 150 meteoros por hora, será visível a olho nu, sem necessidade de telescópios ou binóculos. Para acompanhar o evento, basta olhar para o céu no lado nordeste e localizar a constelação de Gêmeos. Duas estrelas brilhantes, Pollux e Castor, servirão de guias para encontrar o radiante, localizado ao lado de Castor.
Embora o brilho da lua possa interferir parcialmente na visibilidade, os meteoros, com velocidade média de 34 km/s e magnitude prevista de 2.6, prometem impressionar os espectadores. Este fenômeno é único entre as chuvas de meteoros, pois não está associado a um cometa, mas ao asteroide 3200 Phaethon, que orbita o sol a cada 1,4 anos.
Para ter uma experiência completa, é importante buscar locais afastados da poluição luminosa.
As Geminídeas são famosas pelo brilho intenso e por frequentemente produzirem bólidos — verdadeiras “bolas de fogo” que aparecem quando um meteoro explode ao entrar na atmosfera, gerando uma luz muito forte
Porém, como os meteoros viajam a cerca de 35 quilômetros por segundo, dificilmente deixam rastros visíveis por muito tempo