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Geddel indica nome do MDB para assumir secretaria no governo da Bahia

Irmãos Vieira Lima, Geddel e Lúcio, defendem indicação de Murilo Dias Sampaio para o comando da secretaria de Recursos Hídricos

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Valter Campanato/Agência Brasil
Geddel Vieira usa terno preto enquanto discursa em palanque. Atrás há um mural com a logo do governo federal - Metrópoles
1 de 1 Geddel Vieira usa terno preto enquanto discursa em palanque. Atrás há um mural com a logo do governo federal - Metrópoles - Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

O MDB, dos irmãos Lúcio e Geddel Vieira Lima, indicou um aliado para comandar a secretaria de Recursos Hídricos da Bahia. Trata-se de Murilo Dias Sampaio, que concorreu pelo partido à Prefeitura de Macajuba (BA), em 2020.

Sampaio ocupará a cadeira deixada por Leonardo Goés, que é irmão do presidente nacional do Progressistas, deputado federal Cláudio Cajado (BA). O ex-titular da pasta foi exonerado após o PP romper com o PT e anunciar uma aliança com ACM Neto (União Brasil), que tenta se eleger governador pelo estado.

A nova nomeação foi publicada no último sábado (2/4) pelo governador Rui Costa (PT).

A movimentação faz parte do acordo em que a sigla aderiu à candidatura de Jerônimo Rodrigues (PT) ao governo. A legenda ainda indicou Geraldo Jr., presidente da Câmara Municipal de Salvador, como vice na chapa.

Ao Metrópoles, Lúcio defendeu o novo secretário. “É um grande nome. Se não foi indicado diretamente, é como se tivesse sido. Reforço: se quiserem colocar na conta do MDB, não tem problema. O MDB adere a essa indicação”, disse.

O emedebista não nega a estreita relação entre o indicado e a bancada baiana no MDB, onde o irmão ainda exerce forte influência mesmo sem cargo formal no partido. “Logicamente, quando se procura dentro dos quadros, as ligações, você percebe que ele tem laços com o nosso partido. Nós avalizamos ele, não temos nada que nos faça ser contra sua nomeação”, completou.

“Bunker da propina”

O ex-ministro Geddel Vieira Lima responde por corrupção passiva, lavagem de dinheiro, organização criminosa e obstrução de investigação. Ele cumpre pena há cinco anos e em setembro do ano passado migrou para o regime semiaberto.

Denunciado na Operação Cui Bono?, Geddel também virou alvo da Polícia Federal (PF) após serem encontrados R$ 51 milhões dentro de malas em um apartamento ligado a ele, em Salvador.

Recentemente, o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu ao ex-ministro e ex-deputado federal a liberdade condicional.

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