GDias sobre acusação de ter oferecido água a golpistas: “Falácia”
Declaração de GDias foi dada nesta terça-feira (1º/8), durante depoimento à CPI do MST
atualizado
Compartilhar notícia
O general Gonçalves Dias, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República, chamou de “falácia” a acusação de que serviu água aos manifestantes golpistas que invadiram o Palácio do Planalto em 8 de janeiro.
A declaração foi dada nesta terça-feira (1º/8), durante depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) sobre o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), na Câmara dos Deputados.
Apesar de a CPI apurar invasões de terras produtivas comandadas pelo MST, GDias tem sido alvo da oposição no colegiado, que tenta atacar o governo federal ao associar o militar com os atos antidemocráticos de 8 de janeiro.
A ação se intensificou nesta terça após o ex-diretor adjunto da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Saulo Moura da Cunha, afirmar que GDias foi alertado no WhatsApp sobre possíveis ataques antidemocráticos em Brasília. As declarações de Saulo foram dadas nesta manhã, em outra CPI: a que investiga os atos de 8/1.
GDias comandou o GSI entre janeiro e março deste ano, mas deixou o cargo após ser flagrado em imagens de câmeras de segurança, após os ataques antidemocráticos de 8/1. No colegiado sobre o MST, o deputado Messias Donato (Republicanos-ES) perguntou se o general não se envergonha pela exoneração.
“O senhor não acha que manchou a sua imagem ter sido exonerado por, segundo imagens, oferecer água ou cafézinha para os terroristas que estavam dentro dos prédios públicos?”, questionou.
O militar afirmou que não responderia à pergunta, mas disse que a tese é “uma narrativa e uma falácia”. “A CPI do dia 8 não é objeto dessa CPI. Adianto que isso é uma narrativa e uma falácia. Não é objeto desta investigação e está sendo apurado em fórum adequado”, pontuou GDias.