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Garimpo ilegal tem 131 balsas incendiadas em operação no Rio Madeira

Polícia Federal, Força Nacional e Ibama avançaram mais de 100 km no Rio Madeira, de Autazes a Borba, incendiando balsas do garimpo ilegal

atualizado

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garimpo no rio madeira
1 de 1 garimpo no rio madeira - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

Enviado especial ao Amazonas – A Operação Uiara, esforço de forças federais para combater o garimpo fluvial ilegal no Rio Madeira, no Amazonas, segue em funcionamento. De acordo com balanço divulgado nesta segunda-feira (29/11), são 131 balsas de garimpeiros incendiadas.

A ação, que reúne Polícia Federal, Força Nacional e Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), atua de forma ostensiva na região amazônica desde o último sábado (27/11).

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Garimpeiro Aderson Pinheiro e filho Samuel, de 4 anos. Ao fundo da imagem, a balsa da família queima
Ribeirinhos resgatando famílias de garimpeiros no Rio Madeira após ação federal
Força Nacional em Autazes (AM)
Balsas foram incendiadas no sábado
Ribeirinhos que acolheram famílias de garimpeiros
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Balsa de garimpeiros incendiada pela PF no Rio Madeira

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Garimpeiro Aderson Pinheiro e filho Samuel, de 4 anos. Ao fundo da imagem, a balsa da família queima

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Ribeirinhos resgatando famílias de garimpeiros no Rio Madeira após ação federal

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Força Nacional em Autazes (AM)

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Balsas foram incendiadas no sábado

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Ribeirinhos que acolheram famílias de garimpeiros

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A garimpeira Nilda diz que entrou na atividade depois de ficar desempregada

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Rio Madeira, alvo de operação da PF

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Garimpeira Nilda e o que ela conseguiu salvar

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Rio Madeira, alvo de operação da PF

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Balsa garimpeira incendiada pela PF

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Barco de ribeirinhos no Rio Madeira

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Apesar de o garimpo ilegal ser persistente no Madeira e em outros rios que cortam a floresta amazônica há décadas, a ofensiva federal acontece agora como reação a impactantes imagens de uma aglomeração de balsas que chegou a reunir 600 embarcação em um braço do rio na altura da cidade de Autazes, a 113 km de Manaus.

Até então, os garimpeiros se espalhavam mais e ficavam em áreas mais isoladas do curso d’água, principalmente perto da divisa do Amazonas com Rondônia. A decisão de incendiar as embarcações durante a fiscalização também é uma novidade dessa operação.

Nesta segunda-feira, o vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB) avaliou, em conversa com jornalistas em Brasília, que o garimpo ilegal na região do Madeira “já foi devidamente dispersado”. Entretanto, alertou que “tem que manter uma vigilância constante, porque tem ouro lá, se não houver a vigilância, volta [a atividade ilegal]”.

Para o vice, que preside o Conselho da Amazônia, a “operação foi feita de imediato” e “tinha que ter feito da forma como foi“. “Quem está ilegal tem que ser o equipamento dele apreendido ou destruído”, apontou o militar.

Garimpeiros reclamam

O Metrópoles acompanha a operação desde a semana passada e tem registrado também os protestos dos garimpeiros, que muitas vezes levam as famílias na parte superior das balsas e reclamam de truculência dos servidores federais. Muitos tem sido deixados às margens do Madeira, com crianças e longe de áreas urbanas.

Ribeirinhos que vivem na região têm resgatado e acolhido esses garimpeiros, mas em Autazes, onde começou a operação, há dezenas de garimpeiros e familiares que se dizem sem condições para retornar às cidades onde vivem, mais acima no rio.

A operação queimou balsas num raio de 100 km acima de Autazes no Rio Madeira, tendo chegado ao porto de Borba, ainda no Amazonas. Desde o anúncio da organização da operação, os garimpeiros têm fugido rio acima, mas o deslocamento das balsas depende de rebocadores e é lento.

A operação não tem data para acabar e o último balanço foi divulgado na manhã desta segunda pelo ministro da Justiça, Anderson Torres, nas redes sociais.

Veja post:

Confira o registro da situação dos garimpeiros após a operação:

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