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Galípolo diz que diretores do BC convivem “de maneira harmônica”

Futuro presidente do Banco Central (BC), Gabriel Galípolo elogiou convivência entre diretores indicados por Bolsonaro e nomeados por Lula

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Roque de Sá/Agência Senado
Gabriel Galípolo, indicado para a presidência do BC
1 de 1 Gabriel Galípolo, indicado para a presidência do BC - Foto: Roque de Sá/Agência Senado

O futuro presidente do Banco Central (BC), Gabriel Galípolo, disse nesta segunda-feira (14/10) que a convivência entre os diretores indicados pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e os nomeados pelo presidente Lula (PT) é absolutamente harmônica.

“Essa foi uma transição de dois governos que, se eu não estou enganado, não houve transmissão de posse de um ministro para o outro em nenhum caso. E nós estamos lá no BC convivendo de maneira absolutamente harmônica. Gosto de acreditar que os diretores são todos meus amigos mesmo, mas institucionalmente a gente vive de maneira absolutamente harmônica, técnica e com um alto grau de coesão”, disse Galípolo em evento promovido pelo Itaú, em São Paulo.

Segundo o atual diretor de Política Monetária, essa tem sido “a grande contribuição” que o Banco Central tem dado ao país. “É saudável do ponto de vista da política monetária, mas também acho um grande exemplo institucional que a gente tem dado e tem funcionado bem”, salientou.

Galípolo ainda afirmou que a autonomia não deve transformar o órgão em um Banco Central que tem decisões monocráticas. Ele voltou a dizer que, em seu período na instituição, já voltou pela manutenção, pela alta e pelo corte da taxa básica de juros, a Selic.

Na última reunião, de setembro, o Comitê de Política Monetária (Copom) decidiu por unanimidade, elevar a taxa básica de juros do país, a Selic, para 10,75% ao ano, um aumento de 0,25 ponto percentual (p.p.).

Votaram por essa decisão tanto os diretores indicados pelo ex-presidente Bolsonaro — Roberto Campos Neto (presidente), Diogo Abry Guillen, Otávio Ribeiro Damaso, Carolina de Assis Barros e  Renato Dias de Brito Gomes — quanto os indicados pelo presidente Lula — Ailton de Aquino, Gabriel Galípolo, Paulo Picchetti e Rodrigo Teixeira.

“A taxa de juros básica aqui [no Brasil] está se movendo basicamente observando o que está acontecendo do ponto de vista da atividade e olhando para as projeções da inflação dentro do horizonte relevante”, afirmou Galípolo.

Galípolo aprovado pelo Senado

Na última terça-feira (8/10), após passar por sabatina na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal, o plenário da Casa aprovou o nome de Galípolo para a presidência do Banco Central. Foram 66 votos favoráveis e cinco votos contrários.

O mandato dele será iniciado em janeiro de 2025, após o término da gestão de Roberto Campos Neto, e terá duração de quatro anos.

No início da gestão de Fernando Haddad à frente do Ministério da Fazenda, Galípolo foi o braço direito do ministro na secretaria-executiva da pasta até junho de 2023.

Desde julho do ano passado, o economista de 42 anos é diretor de Política Monetária do Banco Central.

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