“Gal me amava muito”, diz viúva da cantora em meio à briga por herança
A viúva de Gal Costa, Wilma Petrillo, e o filho da cantora, Gabriel Costa, concederam entrevista que vai ao ar neste domingo (31/3)
atualizado
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Vai ao ar neste domingo (31/3) a primeira entrevista da viúva de Gal Costa, Wilma Petrillo, e do filho da cantora, Gabriel Costa, de 18 anos, após o início da briga que os dois travam na Justiça pela herança da artista. Ao Fantástico, da TV Globo, Petrillo defende que as duas viviam como um casal e que “Gal a amava muito”.
A cantora morreu em 9 de novembro de 2022. Em janeiro deste ano, Gabriel entrou no Justiça para questionar a parcela do patrimônio que é reivindicado pela viúva. Ele alega que a relação entre as duas era apenas de trabalho.
“Ela virou empresária da minha mãe. Elas começaram a morar juntas, só que sem nenhum tipo de relacionamento, além de amizade e trabalho”, disse o jovem em entrevista ao Fantástico.
Petrillo, no entanto, busca o reconhecimento da união estável entre as duas. Elas teriam vivido um relacionamento por 24 anos. Caso o vínculo seja reconhecido, a empresária terá direito a 50% do patrimônio deixado pela cantora.
“Não pode dizer que não seja um casal. A cumplicidade que nós tínhamos era muito grande. O amor maior ainda. Eu sei que Gal me amava muito”, afirmou.
Exumação
De acordo com reportagem do jornal Folha de S. Paulo, Gabriel entrou na Justiça pedindo que o corpo seja exumado e que seja realizada uma necropsia a fim de definir a causa da morte da mãe. A certidão de óbito aponta que Gal teve um infarto agudo do miocárdio e que sofria com câncer de cabeça e pescoço. Porém, o filho quer investigar melhor o que provocou a morte.
Ele também pediu a transferência dos restos mortais da cantora para o Rio de Janeiro, para ser enterrada ao lado da mãe, Mariah Costa Pena. A decisão de sepultar o corpo de Gal Costa no Cemitério da Ordem Terceira do Carmo, na Consolação, em São Paulo, foi de Wilma Petrillo. Na época da morte da cantora, Gabriel era menor de idade, e não pôde interferir na decisão.