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Gabriel Monteiro: Câmara pagou R$ 871 mil para responsáveis por vídeos

Quatro assessores e três ex-assessores recebiam salários da Câmara Municipal do RJ, mas produziam conteúdo para redes sociais do vereador

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O vereador carioca Gabriel Monteiro, denunciado recentemente no programa Fantástico, posa para foto na Assembleia Legislativa da cidade do Rio de Janeiro. Ele usa terno - Metrópoles
1 de 1 O vereador carioca Gabriel Monteiro, denunciado recentemente no programa Fantástico, posa para foto na Assembleia Legislativa da cidade do Rio de Janeiro. Ele usa terno - Metrópoles - Foto: Reprodução/ Redes Sociais

São Paulo – Quatro assessores e três ex-assessores responsáveis pela produção de vídeos para as redes sociais do vereador Gabriel Monteiro (PL) recebiam salários da Câmara Municipal do Rio de Janeiro; os pagamentos chegaram a pelo menos R$ 871 mil.

Os vídeos eram produzidos durante o expediente na Câmara. O ex-funcionário Fábio Neder e os funcionários Vinícius Hayden e Robson Coutinho confirmaram essas informações ao Uol.

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Polícia apreendeu documentos e armas na casa do vereador
Gabriel Monteiro é alvo de operação por vídeo íntimo com adolescente
Operação foi feita na quinta-feira (7/4)
Gabriel Monteiro é alvo de operação por vídeo íntimo com adolescente
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Vereador mora em condomínio de famosos na Barra da Tijuca

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Gabriel Monteiro é alvo de operação por vídeo íntimo com adolescente

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Uma comissão de ética está averiguando se Gabriel Monteiro usou funcionários do Legislativo para fins privados. Caso confirmada a suspeita, o vereador pode ser cassado.

Gabriel Monteiro negou, na quinta-feira (7/4), o uso dos assessores para fins privados. “Eles foram pagos de maneira privada, e eu tenho toda prova. Registro bancário, eu tenho isso”, disse o vereador ao UOL na porta da 42ª DP (Recreio dos Bandeirantes), que investiga o vazamento de um vídeo íntimo de Monteiro com uma adolescente de 15 anos.

Cassação

Após denúncias de estupro de quatro mulheres, gravações forjadas com criança para se autopromover e com um morador em situação de rua que foi convencido pela equipe de Gabriel Monteiro a simular um furto, o Conselho de Ética e Disciplina da Câmara de Vereadores abriu um processo de cassação contra o vereador.

O vereador, que é ex-PM, nega as acusações, e se diz perseguido. Ele acusa os ex-funcionários de fazer um complô com denúncias falsas contra ele.

Na próxima terça-feira (12/4), o Conselho vai escolher quem será o relator do caso. Para ser cassado, serão necessários 34 votos dos 51 parlamentares em decisão do plenário da Casa.

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