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Gabinete de transição tem estrutura definida e série de visitas no 1° dia

Nomes importantes da campanha vitoriosa de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e equipe administrativa estiveram no local

atualizado

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CCBB, onde acontecerá a transição
1 de 1 CCBB, onde acontecerá a transição - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

O primeiro dia do gabinete que coordena a transição de Jair Bolsonaro (PL) para Luiz Inácio Lula da Silva (PT), nesta segunda-feira (7/11), contou com a presença de autoridades e nomes importantes da campanha petista. O vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), que lidera o processo, não esteve no local destinado ao processo, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), na capital federal.

Alckmin passou a segunda-feira ao lado de Lula, em São Paulo. Os dois participaram de reuniões com aliados em um hotel na zona sul da cidade.

Em Brasília, no início da manhã, o secretário especial de Administração da Secretaria-Geral, Clovis Curado, foi à sede da transição e detalhou à imprensa a estrutura do local. Segundo ele, serão dois gabinetes, um para o presidente eleito e outro para o vice eleito. Além disso, haverá 15 gabinetes para outras autoridades, quatro salas de reuniões e uma sala de coworking para 39 pessoas. No total, serão instalados 91 computadores.

Em seguida, Marcos Rogério, da liderança do PL no Senado Federal, e o senador Rogério Carvalho (PT-SE) estiveram no CCBB. O petista afirmou que, neste primeiro dia, apenas a equipe administrativa e lideranças ocupariam o local.

Também estiveram na sede, Andrei Passos, chefe de segurança do Lula, e representantes do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) e da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

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Local passou por reformas para receber equipe de transição
Transição vai até 31 de dezembro
Equipe que cuidará da transição de governo é conduzida pelo vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB)
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CCBB costuma receber exposições e eventos culturais

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Equipe que cuidará da transição de governo é conduzida pelo vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB)

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Por fim, o senador Randolfe Rodrigues (Rede), que foi um dos coordenadores da campanha vitoriosa do petista, esteve no CCBB e falou sobre os bastidores do governo de transição.

“Acho que a ideia é amanhã ter definido todos os nomes. O presidente, o vice-presidente, a presidente [do PT] Gleisi e o Mercadante hoje passaram o dia debatendo”, disse o parlamentar.

Questionado sobre seu possível cargo no governo Lula, Randolfe esquivou e disse que estará onde “o presidente designar”.

Sede da transição

O vice-presidente eleito anunciará, nesta terça-feira (8/11), em Brasília, parte dos nomes confirmados para a equipe de transição. Guilherme Boulos (Psol) já divulgou nas redes sociais que participará desse processo.

Essas nomeações são reguladas por uma lei federal de 2002, assinada pelo então presidente, Fernando Henrique Cardoso (PSDB), com o objetivo de organizar a transição para o primeiro governo Lula – a Lei nº 10.609/2002.

Pelas regras, os vencedores deverão indicar até 50 nomes para que a Casa Civil do governo Bolsonaro, comandada por Ciro Nogueira, os nomeie oficialmente. Os nomeados terão direito a salários que variam de R$ 2.701,46 a R$ 17.327,65. Os cargos são transitórios e valem até 10 de janeiro do ano que vem, 10 dias após a posse do novo presidente.

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