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G20: Haddad defende tributação de riqueza e atenção à dívida de países

Ministro Fernando Haddad discursou na abertura da trilha financeira do G20, sob a presidência do Brasil até novembro de 2024

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Hugo Barreto/Metrópoles
Imagem colorida mostra O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, após reunião no Planalto, realiza coletiva de imprensa no auditório do Ministério da Fazenda G20 - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida mostra O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, após reunião no Planalto, realiza coletiva de imprensa no auditório do Ministério da Fazenda G20 - Metrópoles - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, defendeu a representantes da trilha de finanças do G20, nesta quinta-feira (14/12), que o aumento da dívida dos países é uma preocupação em todo o mundo. Ele também reiterou a necessidade de uma “agenda fiscal mais ambiciosa”, a partir da tributação de riquezas dos países mais ricos.

Segundo o ministro, vozes cada vez mais altas do Sul Global e da sociedade civil exigem “uma agenda fiscal internacional mais ambiciosa, incluindo a tributação da riqueza, maior transparência e outras soluções para fazer com que os mais ricos do mundo paguem a sua justa contribuição em impostos”.

“Vindo de um processo de reforma tributária no Brasil, tenho uma convicção particularmente forte sobre a necessidade de reforçar a cooperação global nesta área”, frisou.

Haddad discursou durante a sessão de abertura dos debates da trilha de finanças do G20, sediados no Palácio Itamaraty, em Brasília. As reuniões integram as primeiras agendas da Presidência brasileira no bloco, que reúne as maiores economias do mundo.

Dívida dos países mais pobres

O ministro defendeu ainda que “o aumento da dívida é uma preocupação em todo o mundo. Vários países já possuem dívidas grandes demais, enquanto continuamos lutando para construir um sistema global de resolução de dívida que funcione com a velocidade e a agilidade que deveria”.

A fala do ministro ocorre dias após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) defender, em discurso no Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável, conhecido como Conselhão, na última terça-feira (12/12), que não vê problema em aumentar o endividamento do país, caso isso seja necessário para estimular o crescimento econômico.

“A pergunta que eu faço é: quando é que vamos tomar a decisão de dar um salto de qualidade? Isso é uma decisão política, não é uma decisão fiscal. Se for necessário este país fazer um endividamento para crescer, qual o problema? Nós temos o caminho das pedras. Nós temos que decidir agora se nós vamos retirar essa pedra ou não”, declarou o petista, na ocasião.

O governo federal vive uma divisão, enquanto alas da gestão petista pressionam por mais gastos, enquanto o titular da Fazenda defende maior preocupação com o arrocho nas contas públicas.

O que é o G20?

O Grupo dos Vinte, ou G20, é o principal fórum de cooperação econômica internacional e será liderado pelo Brasil de 1º de dezembro de 2023 a 30 de novembro de 2024.

Compõem a União Europeia (UE) e outros 19 países, tanto os tidos como desenvolvidos e o novo Sul Global (antigas nações em desenvolvimento).

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