Fux lamenta mortes de Dom e Bruno: “A luta jamais será esquecida”
Presidente do STF e do CNJ afirmou que vai acompanhar os desdobramentos e a efetiva punição dos eventuais culpados
atualizado
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O ministro Luiz Fux, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) divulgou nesta quinta-feira (16/6) nota em nome da Corte e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que também preside, manifestando “profundo pesar” pela confirmação dos assassinatos do indigenista Bruno Pereira e do jornalista britânico Dom Phillips no Vale do Javari, no Amazonas.
“O Grupo de Trabalho criado no âmbito do CNJ vai acompanhar os desdobramentos e a efetiva punição dos eventuais culpados, para garantia da célere prestação da justiça”, diz a nota assinada por Fux. “Este acompanhamento será feito pelos representares da sociedade civil que compõem os Observatórios”, informa ainda o texto.
Fux, por fim, diz que “manifesta extrema tristeza pelos acontecimentos e afirma às famílias e aos amigos que a luta do indigenista e do jornalista para garantia dos direitos humanos e da preservação da Amazônia jamais será esquecida”.
Na quarta-feira (15/6), a Polícia Federal confirmou ter encontrado restos humanos na região que foi apontada por um dos suspeitos como o local onde os corpos foram escondidos.
O material viajou de avião para Brasília, onde vai passar por perícia visando uma identificação.
Investigação
Ao menos cinco pessoas são investigadas por envolvimento nas mortes do jornalista inglês e do indigenista. Duas já estão presas: Amarildo da Costa Oliveira, o Pelado, e o irmão dele Oseney da Costa de Oliveira, conhecido como Dos Santos. Um terceiro teria auxiliado na execução, outro na ocultação dos corpos, e o quinto seria o mandante. Os nomes dos três, entretanto, não foram revelados.
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