Future Carbon aprova 1º projeto de carbono de energia limpa do Brasil
Projeto Sol do Sertão recebeu selo platinum e está listado entre os quatro melhores projetos de carbono do mundo pelo GCC
atualizado
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O Projeto Sol do Sertão Renewable Energy Project se tornou um marco na agenda de transição energética de baixo carbono ao ser o primeiro aprovado na América Latina pelo Global Carbon Council (GCC). O projeto, desenvolvido pela Future Carbon em parceria com a Essentia, está localizado em Oliveira dos Brejinhos (BA), a 600 km de Salvador, tem o potencial de transformar a região e teve seus critérios socioambientais aprovados pelo Global Carbon Council após auditoria independente internacional.
O Global Carbon Council é um standard internacionalmente reconhecido no mercado com presença na Inglaterra e no Oriente Médio com mais de 1.500 projetos em seu portfólio. O Standard é bem reconhecido no mercado global de carbono, tendo aprovação de players globais como ICROA e CORSIA para compra dos créditos.
“É um marco para a América Latina e para o Brasil. A agenda climática e de carbono é uma agenda para first movers, para quem está antenado às tendências da nova economia verde. A Future em parceria com a Essentia se tornam pioneiras na agenda de créditos de carbono para transição energética. Destravamos uma oportunidade até então não vista pelo mercado da América Latina. O Brasil está se consolidando como protagonista global na agenda da transição energética global, e algumas empresas brasileiras já estão surfando essa onda. Os créditos de carbono de transição energética, aplicado às energias renováveis, ajudam a potencializar e acelerar a confiança de investidores, players do mercado e compradores globais. Quem acreditou no potencial disruptivo de início, está colhendo os frutos, apoiando uma agenda climática positiva e criando valor para a Companhia”, avalia Fabio Galindo, CEO da Future Carbon.
Projeto Sol do Sertão
Com uma geração de energia solar centralizada totalizando 415MW e uma geração anual estimada de 345 mil tCO2e/ano, o Projeto Sol do Sertão é marcado pela alta integridade, alta qualidade e alto impacto. É um projeto em parceria da Future Carbon com o grupo Essentia, proprietário da área. Os créditos de transição energética do projeto são baseados no Beyond Carbon, nova geração de créditos de carbono baseado em integridade e impacto, inspirado nas regras do ICVCM/VCMI, e no modelo dos Objetivos de desenvolvimento Social da da ONU. O projeto Sol do Sertão contribui com os ODS-2, ODS-4, ODS-7, ODS-8, ODS-13.
Foi um importante caminho até a aprovação do projeto Sol do Sertão, com muitos aprendizados. Conseguimos montar um modelo consistente tecnicamente, e de alto impacto social. Assim, conseguimos aprovar o projeto e emitir os créditos de transição energética junto ao GCC, standard globalmente reconhecido. Muito além da quantidade de carbono a ser removida, o bacana desse projeto é que ele impacta diretamente na melhoria de vida da comunidade de Oliveira dos Brejinhos. Nos 10 anos de duração do projeto, serão aproximadamente 25 toneladas de alimentos para famílias carentes, afinal, o município tem IDHM de 0,554. E estamos atuando diretamente com a comunidade escolar, pois sabemos do potencial multiplicador da educação”, afirma Rafael Borgheresi, Head de Transição Energética na Future Carbon.
A Future Carbon é o maior player da América Latina em créditos de carbono de transição energética, com mais de 30 projetos em desenvolvimento com grandes players globais de energia que atuam no Brasil.
A qualidade do projeto chamou a atenção dos auditores, que classificaram o projeto com selo platinum. O selo coloca o projeto entre os 4 melhores projetos do mundo. “O selo de qualidade é um reconhecimento de nosso time técnico, muito competente para fazer projetos, e também do nosso modelo de atuação, que além de se preocupar com a questão ambiental, insere indicadores sociais a serem alcançados e canaliza recursos para impacto social positivo. Só trabalhamos em projetos não tenha repartição de benefícios com a comunidade. É deal braker para a FutureCarbon” acrescenta Rafael Borgheresi.